sábado, 29 de agosto de 2009

TiN na reta final: VEJA Curitiba

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Brasil vence a Argentina

basquete

28/08/09 - 16h19 - Atualizado em 28/08/09 - 18h14

Brasil vence a Argentina

Seleção chega à terceira vitória na Copa América, se garante nas quartas e aumenta a agonia do basquete argentino, em crise técnica sem precedentes

Rodrigo Alves Direto de San Juan
(Agência/Reuters)

A imagem daquela Argentina ameaçadora, que foi campeã olímpica em 2004, parece ser uma foto amarelada na parede. Longe de mostrar o basquete envolvente que começou a encantar o mundo com o vice-campeonato no Mundial de Indianápolis-2002, os hermanos voltaram a sofrer um novo golpe na Copa América, em San Juan. Depois da surra dada pela Venezuela, foi a vez de o Brasil derrotar nesta sexta-feira os argentinos: 76 a 67. A partida que tinha ares de revanche devido ao revés na Tuto Marchand, acabou sendo mais fácil do que a equipe brasileira poderia imaginar. Com a vitória, a seleção de Moncho Monsalve se garante nas quartas de final. Os hermanos correm o risco de serem eliminados: quatro dos cinco de cada grupo se classificam. Confira a galeria de fotos da partida desta sexta!

- Era um jogo decisivo para a gente e para eles também. O Moncho está fazendo um grande trabalho. Todos estão muito felizes. Está dando tudo certo - disse Leandrinho, cestinha do jogo, com 21 pontos.

Os argentinos voltam a entrar em quadra neste sábado, às 22h (de Brasília), contra o Panamá, adversário da seleção brasileira no domingo.

- Vamos à praia para pegar uma corzinha na folga e depois colocar a cabeça no lugar. Já ganhamos da Argentina. Passou. Temos que pensar no próximo jogo - completou Leandrinho.

O Brasil precisou de pouco mais de quatro minutos para poder frear o ímpeto dos hermanos. Uma roubada de bola de Leandrinho a 5m46s do fim do primeiro quarto foi a senha para que a seleção soltasse seu jogo. Depois daquele lance, os argentinos não conseguiram marcar um ponto sequer e viram o Brasil conseguir oito seguidos. Por quatro minutos, com dificuldades de encontrar espaços dentro do garrafão brasileiro, muito bem guardado por Tiago Splitter e Anderson Varejão, forçavam as bolas de três, mas não tinham sucesso. Das cinco tentativas, converteram apenas uma. E foi essa, convertida por Canteros após uma bobeada no ataque do Brasil, que fez a diferença cair de seis para três pontos quando restava 1m13s: 16 a 13. Mas uma cesta de Splitter e um arremesso longo de Anderson Varejão devolveram a tranqüilidade à equipe: 21 a 13.

Vantagem que logo passou a ser de dez pontos (23 a 13) no início do segundo período. Até que a consistência ofensiva da seleção deu lugar à precipitação e a insistência nos chutes de três ajudaram a Argentina a encostar no marcador: 23 a 21. A tranqüilidade começou a ganhar outra cara. Marcelinho entrou e logo ficou pendurado com quatro faltas. Reclamou muito das marcações do juiz quando voltou para o banco enquanto que o técnico Moncho Monsalve batia na cadeira, jogava a cabeça para trás e levava as mãos ao rosto. Desespero que só diminuiu quando o Brasil voltou a se organizar e retomou o comando do jogo: 37 a 23.


O ritmo se manteve alto na volta do vestiário. O Brasil respirava com 16 pontos de frente e a Argentina teimava em não se render. Apostava em mais um momento de instabilidade do adversário para se aproximar. E ele veio. A marcação apertou e a diferença caiu para sete pontos (48 a 41). Coube a Anderson mostrar aos companheiros que nem três homens em sua cola poderiam pará-lo. Ele converteu a cesta e fez o time vibrar de novo. As bolas de três voltaram a cair para desespero dos hermanos: 60 a 46.

Desespero que mudou de lado depois dos 8 a 0 impostos pelos rivais no início do último quarto. O Brasil logo retomou as rédeas do jogo, conseguiu administrar a vantagem sempre na casa dois oito pontos, mas os argentinos insistiam. Nem mesmo a perda do campeão olímpico Scola, eliminado por cometer a quinta falta quando restavam 4m11s, fez o time esmorecer. Gutierrez acertou uma bola de três e fez a diferença cair para cinco pontos. Leandrinho e Marcelinho Huertas devolveram a gentileza e forçaram a Argentina a se render.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

VOCÊ com mais tempo

Trânsito: O vilão do tempo
Tempo no transito custa muitas horas pessoais e aumento no estresse. Existem alternativas?
Dai paciência aos pacientes
Em tempo: este artigo foi escrito na sala de espera de uma endocrinologista, onde esperei por mais de 80 minutos para ser atendida em uma consulta particular e com hora marcada.








Faça o teste e descubra a composição da sua Tríade pessoal


segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Valência - Centésima vitória

AS 100 VITÓRIAS BRASILEIRAS-Foram 6 os pilotos que deram ao Brasil as 100 vitórias na Fórmula 1 ao longo da história.
Ayrton Senna 41 vitórias, Nelson Piquet 23, Emerson Fittipaldi 14, Felipe Massa 11, Rubens Barrichello 10 e José Carlos Pace 1.

LUANA MARINO
do Rio de Janeiro

O triunfo de Rubens Barrichello no GP da Europa deste domingo (23) teve um sabor especial para as estatísticas do Brasil na F1. O piloto da Brawn foi o responsável pela vitória de número 100 do país na categoria, juntando-se ao Reino Unido, que tem 207 – somando as conquistas de Inglaterra, Escócia e Irlanda do Norte – e à Alemanha, com 106 – destas, 91 com o heptacampeão Michael Schumacher –, na lista dos países que alcançaram as 100 vitórias.

A saga de vitórias brasileiras na F1 começou em 4 de outubro de 1970, com Emerson Fittipaldi. Estreante naquele ano na Lotus, o piloto cruzou a linha de chegada em primeiro em Watkins Glen, Estados Unidos, a 12ª etapa do campeonato. Uma vitória que abriu as portas para o país na F1 e que também teve outro simbolismo, já que o título ficou com Jochen Rindt, companheiro de Emerson, morto no fim de semana do GP da Itália daquele ano. A partir daí, Fittipaldi ergueu 14 troféus no degrau mais alto do pódio, conquistando dois títulos mundiais em 1972 e 1974. Contudo, a 14ª vitória brasileira não veio com o “rato”, mas com Jose Carlos Pace, a única da carreira do piloto. Pace venceu o GP do Brasil no dia 26 de janeiro de 1975 a bordo de um Brabham. Depois, em julho, Fittipaldi triunfou pela última vez na categoria. Durante a década de 80, Nelson Piquet e Ayrton Senna foram os nomes do Brasil. Piquet venceu pela primeira vez em 30 de março de 1980 no GP dos Estados Unidos, assim como Fittipaldi. As 23 vitórias conquistadas de 1978 a 1991 ajudaram o brasileiro a ser tricampeão de F1, com títulos em 1981, 1983 e 1987. Mas antes de ser tri, Nelson teve de aturar as investidas do abusado Ayrton, que também se destacava na F1, vencendo pela primeira vez em 21 de abril de 1985, em Portugal, com a Lotus.

De lá para cá, foram 41 vitórias de Senna e campeonatos pela McLaren em 1988, 1990 e 1991. Os duelos com Alain Prost e o próprio Piquet são lembrados com certo saudosismo pelos mais apaixonados pelo esporte. Não fosse o trágico acidente de Ímola, em 1994, com certeza as vitórias de Senna não teriam parado em 7 de novembro de 1993, no GP da Austrália.

Foram sete anos até os torcedores voltarem a ouvir o hino nacional novamente na F1, dessa vez com Rubens Barrichello na Ferrari. Numa das mais belas atuações do piloto, a vitória no GP da Alemanha em 30 de julho de 2000 veio depois de Rubens ter largado em 18º. Na ocasião, Barrichello segurou firme o carro na pista molhada com pneus para seco. Ele voltaria a vencer mais oito vezes, dando passagem para Felipe Massa. Também na Ferrari, Massa sentiu o gostinho da vitória na F1 pela primeira vez no GP da Turquia, em 27 de agosto de 2006. Até o momento, o brasileiro venceu 11 vezes, e o último triunfo ainda está bem vivo na memória de todos: a dramática disputa do título mundial do ano passado, no GP do Brasil. Felipe venceu, mas ainda luta pela sua primeira conquista na F1.

Assim como Barrichello, que com a vitória de hoje, voltou à vice-liderança da competição com 54 pontos – 18 a menos que Jenson Button. Aos 37 anos, o recordista em número de GPs disputados na F1 ainda sonha com o inédito título da categoria.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Bolt, o super-homem

Depois de ter ganho a medalha de ouro nos 100 metros nestes Mundiais de atletismo, Usain Bolt voltou a repetir a proeza nos 200 metros. Desta vez, bateu o recorde mundial por 11 centésimos.

Em declarações ao enviado especial da Antena 1 a Berlim, Usain Bolt confessou que sempre pensou na vitória.

"Durante o treino pensei sempre que ia conseguir vencer, mas não sabia quão rápido ia ser. O público estava à espera e foi por ele que me esforcei. Estava muito cansado, mas fiz tudo para bater o recorde do mundo. Só pensei que não podia perder", afirmou.

Questionado se se sentia um super-homem, Usain Bolt negou prontamente:

"Não sou o super-homem. Sou apenas um homem que corre muito depressa".

O jamaicano tinha ganho os 100 metros com o registo de 9,58 segundos, e agora correu a final dos 200 em 19,19 segundos.

O anterior melhor registo de sempre tinha sido estabelecido por ele próprio há precisamente um ano, a 20 de Agosto de 2008, nos Jogos Olímpicos de Pequim, e era de 19.30 segundos.

19s19 e Bolt já é uma lenda

Velocista dribla o cansaço e vence os 200 metros com recorde. O mundo do atletismo viu, ontem, uma nova faceta de Usain Bolt: o jamaicano ultrapassou a linha de chegada realmente cansado, a ponto de precisar se agachar na pista. O esforço, porém, foi recompensado com outra medalha de ouro - desta vez, nos 200 metros - e mais um recorde mundial. Assim como na final dos 100 m, realizada no domingo, Bolt diminuiu incríveis 11 centésimos em relação a sua antiga marca, também conquistada exatamente um ano antes. Quase 70 mil torcedores que lotavam o Estádio Olímpico de Berlim presenciaram, extasiadas, os 19s19 do velocista.

"Estou virando uma lenda", disse o fenômeno, que hoje completa 23 anos. "Mostrei às pessoas que meus recordes em Pequim não eram parte do acaso." No Ninho do Pássaro, Bolt completou a prova em 19s30, batendo os 19s32 estabelecidos por Michael Johnson na Olimpíada de Atlanta, em 1996. "Essa final não foi psicologicamente desgastante como a da Olimpíada, mas fisicamente mais difícil."

domingo, 16 de agosto de 2009

Revista Época

LUIZA BRUNET - 47 anos
A modelo diz que tanto o Photoshop como a plástica deveriam ser usados com moderação, para deixar as pessoas melhores, não para “fabricar” beleza. “Na minha geração, não tinha essa manipulação das fotos. As pessoas eram o que eram, mostravam sua beleza natural. Fiquei impressionada quando percebi que agora fazem tantos retoques. É um exagero, perde-se a personalidade, fica todo mundo parecido”, diz a sul-mato-grossense, muito bem resolvida com sua aparência. “Tenho 47 anos, tenho consciência disso e não preciso aparentar ser mais nova. Não tenho problema nenhum com meu corpo. Envelhecer é irreversível, e toda idade tem sua beleza. Sempre peço para não me deixarem com o corpo de uma menina de 20 anos.”

Isabeli, Raica e outras belas sem retoques

O exercício físico que mais emagrece

Projeto Generosidade: fazer o bem é bom

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Dicas para cuidar da saúde da boca

Medicina
Por Lucia Mandel

Algumas orientações para ajudar a manter seus lábios saudáveis e bonitos:

1. Hidrate seus lábios
A pele fina dos lábios é delicada e propensa a ressecar. Somando o contato constante com a saliva, a tendência ao ressecamento aumenta. Por isso, ela frequentemente descama e racha. Use um hidratante labial, de preferência que inclua proteção solar na formulação. Não passe a língua para umedecer o lábio, pois, como já disse, a saliva vai ressecar mais ainda.

2. Proteja seus lábios do sol
Você passa filtro solar todos os dias no rosto? Então. A verdade é que pouquíssimas pessoas incluem essa importante tarefa em suas rotinas. E, dos que passam, quase ninguém se lembra que a pele dos lábios é tão atingida pelos raios ultravioleta quanto qualquer outra área da pele exposta ao sol. Neles também podem aparecer lesões cancerosas. Principalmente no inferior, anatomicamente menos protegido. Acrescente mais uma etapa aos cuidados com a saúde da sua pele: use diariamente um protetor solar apropriado para os lábios, com FPS 15 ou mais. Existem produtos que hidratam e protegem ao mesmo tempo.

3. Pare de fumar
Quem fuma tem grande propensão a rugas profundas ao redor dos lábios, por vários motivos: o cigarro prejudica a circulação sanguínea e consequentemente a nutrição da pele, fazendo com que a pele envelheça de dentro para fora. Outro motivo: o cigarro estimula a produção de radicais livres, que aceleram o envelhecimento. Quer mais? Aquele biquinho feito na hora de puxar a fumaça, que já foi considerado charmoso, provou ser o oposto: repetido milhares de vezes ao longo da vida, ele é fatal para produzir rugas.

Situações especiais

O inverno
No inverno, o lábio resseca mais. Ele descama, racha e fica dolorido. Em nosso país, onde o inverno não é rigoroso, o problema pode não incomodar tanto. Mas se você viajar para um lugar realmente frio, os lábios vão sentir bastante. O vento também é prejudicial, assim como o aquecimento dos ambientes internos, que diminui a umidade do ar. Se o seu lábio ressecou, ou para evitar que isso aconteça, use hidratante labial. O melhor é escolher um que já inclua filtro solar na formulação.

Esportes ao ar livre
Nem precisava dizer, né? Filtro solar nos lábios e em toda a pele exposta ao sol.

Alergia a cosméticos
Alguns batons podem desencadear alergia. A pele dos lábios fica irritada, coça, os lábios incham e doem. Se um creme de rosto entrar em contato com os lábios, a sensibilidade também pode acontecer. A alergia surge por tendência pessoal. Descoberta a causa do problema, evite-a.

Dicas para quem gosta de lábios volumosos

1. Use um batom volumizador (lip plumper)
Existem batons que aumentam o volume dos lábios. Eles incluem na formulação ingredientes que intencionalmente irritam a pele e dilatam vasos sanguíneos. Também entram na formulação ativos hidratantes potentes. Quando o batom é aplicado, os lábios incham um pouco, em um efeito discreto e temporário. Eles ficam com uma sensação diferente, como formigamento ou frio, que passa em alguns minutos. Pessoas sensíveis podem ser intolerantes ao produto.

2. Preenchimento labial
Através de agulhas finas, um material é injetado sob os lábios, aumentando seu volume. A mesma técnica pode ser usada para suavizar as rugas que se formam ao redor da boca ou para redefinir o contorno dos lábios, que se perde com a idade.

O material preferido dos dermatologistas para o preenchimento é o ácido hialurônico, com efeito que dura de seis meses a um ano. Sou contra a aplicação de preenchedores definitivos nos lábios: embora tenham a vantagem de serem duradouros, podem causar problemas a longo prazo, como alergias ou mudanças de posicionamento. Além disso, um preenchedor definitivo não envelhece com você. Seu lábio se modificará ao longo da vida, mas o preenchedor definitivo não acompanha essas mudanças, o que pode ser um transtorno.

O preenchimento labial deve ser feito com critério, evitando exageros. Não há nada mais estranho que ganhar uma boca gigantesca, à la Maga Patalógika. Quando o volume do material colocado é bem dosado, o resultado é natural e muito bonito. Por isso, esse tratamento deve ser feito por um médico capacitado.

3. Botox
A aplicação de toxina botulínica suaviza rugas ao redor dos lábios. Mas também tem que ser dosada, ou o resultado não fica bom. Qualquer exagero e o movimento da boca fica comprometido.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

A menina que não voltou da Disney

Medicina

A menina que não voltou da Disney

Como a viagem dos sonhos de Jacqueline, para
comemorar seus 15 anos, transformou-se num pesadelo


Naiara Magalhães

Fotos Helvio Romero/AE e arquivo pessoal
DOR INSUPERÁVEL
À esquerda, os pais de Jacqueline, Maria Aparecida e Danilo, em seu enterro.
Acima, a adolescente em uma foto feita durante a viagem derradeira

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Quadro: O que aconteceu
EXCLUSIVO VEJA.COM: Cuidados com as doenças respiratórias em viagens

Milhares de pais brasileiros mandam seus filhos à Disney World a cada ano. A maioria deles o faz com a preocupação natural de quem deixa meninos e meninas, habitualmente vigiados de perto no cotidiano, experimentar pela primeira vez um pouco de autonomia a milhares de quilômetros de distância. Mesmo entre os mais ansiosos, contudo, poucos seriam capazes de desenhar um pesadelo como o vivido por Maria Aparecida e Danilo Elias Ruas, pais de Jacqueline, a adolescente que morreu na viagem de volta da Flórida. Na manhã de domingo 2, o casal correu ao aeroporto para buscá-la. Filha única, ela ganhara de presente de 15 anos uma excursão de doze dias à Disney World. A aflição em revê-la era grande porque, durante o passeio, Jacqueline adoecera. Ainda que as informações dadas a eles tanto pela menina quanto pelas guias da agência Tia Augusta Turismo fossem tranquilizadoras, Maria Aparecida e Danilo queriam constatar com os próprios olhos que a filha estava bem. Às 5h50 da manhã, quando chegaram ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, o voo 759 da Copa Airlines acabara de aterrissar. Mal pisou na ala do desembarque, Maria Aparecida recebeu o telefonema de um funcionário da companhia aérea. Ele pediu para que ela e o marido fossem ao escritório da Copa Airlines. Lá, ouviram que a adolescente sofrera uma parada cardiorrespiratória... Que ela não havia resistido... E que havia morrido. Maria Aparecida desmaiou. No posto médico, deitada em posição fetal, os olhos fixos no vazio, ela não abriu a boca. Permaneceu em estado de choque até as 9 horas, quando foi levada para ver a filha. Maria Aparecida agarrou-se de tal forma ao corpo de Jacqueline que foi difícil afastá-la.

O horror em que se transformou o passeio de Jacqueline à Disney começou a delinear-se cinco dias antes. Na terça-feira, ela teve febre e começou a tossir (veja o quadro). Depois de examinar Jacqueline, no quarto do hotel All Star Music, no complexo da Disney, em Orlando, a médica do seguro-viagem receitou um antiviral, um antibiótico e um antitérmico. A medicação não deteve a piora da saúde da menina. Além da febre e da tosse, ela passou a vomitar e a apresentar um cansaço extremo. Na quinta-feira, a adolescente reclamou de falta de ar. Levada ao hospital, foi diagnosticada com pneumonia. Após seis horas sob observação, os médicos a liberaram, com a recomendação de voltar imediatamente caso seu estado se agravasse. "O pessoal da Tia Augusta nunca mencionou a pneumonia", diz Magda da Paz, tia da menina. "A Gisele (a guia Gisele Martins dos Santos) frisou que minha sobrinha não estava com gripe A, que estava medicada e que não tinha nada grave." A empresa refuta essa versão. No seu comunicado distribuído à imprensa, lê-se: "A agência jamais omitiu quaisquer informações à família sobre a saúde da jovem".

Jacqueline dividia o quarto do hotel com três meninas. Na última noite no hotel, mostrava estar bastante debilitada. "Nós estávamos fazendo as malas e, de vez em quando, a Jacque se cansava, sentava na cama e pedia a nossa ajuda para arrumar as coisas", diz Marinna Sordi, de 13 anos. Apesar da fraqueza, ela insistiu em ir ao espetáculo do Cirque du Soleil, uma das atrações do pacote mais esperadas pela adolescente. Uma das participantes da excursão, Fernanda Carolino, de 16 anos, diz ter ouvido da guia Gisele que ela havia permitido a ida de Jacqueline ao circo porque ela ficaria sentada, sem fazer esforço físico.

No sábado, dia do embarque para o Brasil, Jacqueline conversou por telefone com a mãe e com a tia. "A voz dela era boa", diz Magda. No aeroporto, segundo as colegas de excursão, ela estava abatida. Em nada lembrava a menina alegre da chegada a Orlando, dez dias antes. No momento do embarque, Fernanda afirma ter ouvido a guia Gisele recomendar a Jacqueline: "É bom você colocar os óculos escuros para ficar com a aparência melhor. Senão, não deixam a gente embarcar". Jacqueline pôs os óculos. Dentro do avião, voltou a telefonar para a mãe. Reclamou de dor na barriga e no peito. Na Cidade do Panamá, onde fez a conexão para São Paulo, teve de sair do avião de cadeira de rodas. Durante o voo, a saúde de Jacqueline deteriorou-se abruptamente. No jantar, duas amigas tiveram de alimentá-la. "Ela comia um pouco de arroz e salada e já dormia", diz Laryssa Francisco, de 14 anos. "A gente tinha de acordá-la para ela terminar de mastigar."

O cansaço e a sonolência, segundo o pneumologista e intensivista Lúcio Santos, do Hospital A.C. Camargo, em São Paulo, eram fortes indícios de que Jacqueline entrara em choque séptico – a causa da morte apontada pela necropsia. Tal quadro costuma ser deflagrado por infecção generalizada. A pressão arterial, os batimentos cardíacos e a capacidade respiratória ficam tão comprometidos que o organismo entra em falência. "As condições dentro do avião podem ter debilitado ainda mais a saúde de Jacqueline", diz o infectologista Artur Timerman. O ar rarefeito na cabine do avião, equivalente ao de uma altitude de 2.500 metros, diminui a capacidade do organismo de absorver oxigênio. Uma pessoa saudável compensa essa dificuldade aumentando a frequência da respiração, mas alguém com pneumonia tende a piorar. Se Jacqueline tivesse sido avaliada por um médico no Panamá, dizem os especialistas ouvidos por VEJA, ela teria sido proibida de embarcar. E, é quase certo, estaria viva.

Cerveja previne a osteoporose

Medicina
Ossos
(Foto: Getty)
REVISTAS ABRIL
MAIS INFORMAÇÕES

Mulheres que bebem cerveja correm menos risco de desenvolver osteoporose, segundo uma pesquisa realizada por cientistas espanhois. Isso ocorre porque a grande quantidade de silício encontrada na bebida fortalece os ossos, retardando o desgaste natural e estimulando a formação óssea. "A cerveja é uma das mais importantes fontes de silício na dieta ocidental, e ele desempenha um papel importante na formação dos ossos", explicaram os pesquisadores.

Outro fator que ajudaria a manter a estrutura óssea saudável, de acordo com a pesquisa publicada no jornal Nutrition, é que a cerveja também é rica em fitoestrogênio, uma versão vegetal do estrogênio. Os ossos são constituídos por uma malha de fibras, minerais, vasos sanguíneos e medula. Os ossos saudáveis são densos e o espaço entre as diferentes parte é pequeno.

Cerca de 1.700 mulheres com idade média de 48 anos participaram da pesquisa. Os cientistas realizaram exames de ultrassom nas mãos das voluntárias e notaram que aquelas que bebiam cerveja tinham os ossos mais densos. As mãos foram as partes do corpo escolhidas para a realização do exame porque os dedos são os primeiros membros a apresentar os sinais da osteoporose. De acordo com os pesquisadores, mesmo as mulheres que bebem menos de um litro de cerveja por dia já apresentam estruturas ósseas mais saudáveis, o que sugere que pequenas quantidades diárias da bebida podem ser benéficas à saúde.
Exclusivo VEJA.com

Lei antifumo: o que a sustenta

Augusto Nunes entrevista um especialista no tema.

Os fiscais deverão circular (e multar) à paisana

domingo, 9 de agosto de 2009

Fit Sedan ou Mini-Civic?


Honda City quer criar categoria, mas abusa no preço
Rodrigo Mora, de Indaiatuba (SP)*

Já está nas concessionárias Honda o novo City, terceiro produto da montadora fabricado no País. Ao todo, o novo modelo é oferecido em seis opções: LX manual (R$56.210), LX automático (R$60.010), EX manual (R$61.250), EX automático (R$65.450), EXL manual (R$65.375) e EXL automático (R$71.095). Apesar de a Honda não admitir, seu novo sedã tem como principais concorrentes Volkswagen Polo Sedan (a partir de R$42.360 e podendo chegar à casa dos R$56.000) e Fiat Linea LX (R$53.990).

A versão básica, LX, traz de série airbag duplo, CD player, rodas aro 15 e computador de bordo. Tem como opcionais câmbio automático e pintura metálica. Já a top-de-linha LXL, oferece ar-condicionado digital, rodas aro 16, freio a disco nas quatro rodas com ABS, CD player com comandos no volante, bancos em couro e câmbio automático com trocas no volante. A garantia é de três anos. Construído sobre a mesma plataforma do Fit, o City é sempre equipado com motor 1.5 litro 16 válvulas, com 115/116 cavalos de potência (álcool/gasolina). A suspensão dianteira é independente, do tipo McPherson, enquanto a traseira usa eixo de torção.

A Honda se esforça para descolar do City a idéia de "Fit sedã". Mas o fato é que são dois produtos muito semelhantes. A largura é a mesma, mas o City tem 10cm a mais no comprimento, com entre-eixos 5cm maior. A diferença resultou em bom espaço para quem vai atrás, que também goza da comodidade do encosto reclinável em até 8º. Na frente, o painel é outro, bem menos atraente do que o do monovolume. O acabamento das portas também mudou, partindo para pior. Mas volante, bancos e manopla do câmbio são iguais. Dirigindo, confirma-se o parentesco próximo com o Fit. Começando pela posição de dirigir, elevada. O câmbio manual tem engates precisos, curtos e macios, enquanto na transmissão automática as trocas são suaves. A direção, com assistência elétrica, é leve com o carro parado e firme com ele em velocidade. Outra boa qualidade herdada do Fit é a estabilidade, que no curto trecho do test-drive agradou à maioria dos condutores, se equilibrando entre conforto e firmeza. A principal queixa fica por conta do alto ruído do motor, que invade sensivelmente o habitáculo. Nessa primeira impressão, o City se mostrou um carro interessante, mas inferior ao Fit.

Para a montadora japonesa, o City também não é um "mini-Civic". Essa afirmação parece ser mais coerente. Embora seja menor que o Civic, o City leva em seu porta-malas 506 litros, contra 340 do irmão maior. Seus preços se esbarram, e apesar do Civic garantir a quem o leva para casa mais status e prazer ao dirigir, a Honda descarta canibalização. Isso porque, na sua visão, são públicos diferentes: quem quer esportividade compra o Civic, e quem prioriza espaço para a família, vai de City. Num País em que ostentação é prática (para quem pode) e as compras são movidas mais pela emoção do que pela razão, achamos difícil alguém optar, por exemplo, pelo City EX (R$61.650) e não por um Civic LXS, que tem preço tabelado de R$64.365, mas na promoção é vendido por R$59.990.

Nosso Honda City é a terceira geração de um carro que surgiu em 1996, destinado ao mercado asiático. No seu desenvolvimento, foram consumidos US$180 milhões. Por mês, serão produzidos em Sumaré (SP) 4.100 veículos, que além de abastecerem o mercado nacional, também serão exportados para México e Argentina. Seu índice de nacionalização é de 80%, e a Honda acredita que o mix de vendas será de 57% para as versões LX, 28% para os EX e 15% serão de EXL. Já a divisão entre câmbio manual e automático é de 32% e 68%, respectivamente. Não ser um "mini-Civic" ou um "Fit sedã", como quer a Honda, encaixa o City numa nova categoria: a dos sedãs compactos que não derivam de ninguém. Mas, na verdade, não seria nada ruim para o City ser um pouco mais das duas coisas.

*O jornalista viaja a convite da Honda do Brasil

Ranking de bilheteria

Filme

Público Total

1. (1)

A Era do Gelo 3

8.321.738

2. (2)

Harry Potter e o Enigma do Príncipe

3.939.760

3. (4)

A Proposta

1.073.415

4. (3)

Inimigos Públicos

372.889

5. (-)

Efeito Borboleta: Revelação

40.453

6. (6)

A Mulher Invisível

2.158.601

7. (-)

À Deriva

24.840

8. (5)

Halloween - O Início

123.504

9. (7)

Transformers: A Vingança dos Derrotados

2.110.156

10. (12)

Tinha Que Ser Você

111.163

11. (9)

O Guerreiro Genghis Khan

21.447

12. (-)

Trama Internacional

99.989

sábado, 8 de agosto de 2009

Passou 1 ano...

... desde aquele 08/08/08, na China, quando da abertura apoteótica das suas Olimpíadas, efeméride a cada quatro anos, nesta época.

De lá para cá, muita coisa mudou na minha vida, onde não havia colecionado muitas perdas. Alguns aborrecimentos, sim, frustrações também. Decepções somadas às agradáveis surpresas, tiveram um novo significado para mim. Minha vida passou a ter um sentido muito mais forte depois de minha recente perda, compartilhado por mim neste blog.

Na minha vida sempre pautei o dia como todos o conhecemos, de 24 horas, dividido em cinco grandes slices, ou partes, ou ainda, fatias: Deus, em primeiro lugar, a família e os negócios, em segundo, os recursos financeiros logo ali, e a presença na sociedade em quarto, mas não menos importante. Somado a isto, na vida divina ou espiritual, compreendendo nossa Criação e nosso sentido, permiti-me subdividí-la em três fatias: Deus em primeiro lugar, o altruísmo em segundo, e o amor-próprio em seguida, coladinho no "outro" sem se confundir nem contaminar com o egoísmo. Assim, sempre estou refletindo sobre o passado para corrigindo eventuais desvios do objetivo, melhor enxergar os acontecimentos que nos rodeiam.

E o ponto de partida desta reflexão pode ser a época do Reveillon, o segundo semestre em seu início, o primeiro aniversário das melhores olimpíadas que já acompanhei, ou após uma grande perda. Neste instante estou refletindo por onde começar, até aonde ir, e deixo ao Criador sua decisão sobre "o quando"...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Curitibanos ganham sala IMAX

Postado por Mirian Gasparin em Negócios

Com um investimento de US$ 5 milhões, os curitibanos ganham a mais nova sensação do cinema mundial. A sala Dom Bosco Imax Theatre, em sistema 3D digital, foi oficialmente inaugurada no final de Julho. Já as apresentações para o público começaram em Agosto. Um dos grandes diferenciais dessa sala de cinema é a super tela côncava, com 300 metros quadrados com imagem de alta definição, ou seja, é seis vezes maior do que as tradicionais.

O superintendente do Shopping Palladium, Anibal Tacla (foto), foi o primeiro empresário no Brasil a investir nesta nova tecnologia e forma de ver o cinema. A franquia foi comprada em 2005, quando o projeto arquitetônico do shopping foi iniciado. O investimento nesta sala de cinema representa um custo de R$ 300 mil por cadeira.

Esta grande experiência do cinema em Curitiba, também gerou outra grande oportunidade no mundo dos negócios. Diversas marcas procuraram o Shopping Palladium, para poder ser um dos parceiros no projeto, mas segundo Aníbal Tacla, o Dom Bosco apresentou uma das melhores opções, por ser um grupo voltado para a educação e ligado à cultura, que são os focos principais da Imax Theatre.

Segundo o diretor nacional de marketing do Grupo SEB, Vagner Aguilar, do qual o Dom Bosco faz parte, a parceria foi fechada para cinco anos e o investimento será de R$ 900 mil a R$ 1 milhão por ano. De acordo com Aníbal Tacla, todos os cinemas Imax do mundo são patrocinados, pois essa é uma forma de adequar o valor do investimento ao custo do ingresso, que é 14 vezes maior do que o de uma sala convencional. O preço do ingresso será de R$ 30.

O superintendente do Shopping Palladium informou em entrevista coletiva à imprensa que esta parceria firmada com o Dom Bosco é inédita, já que é a primeira fechada em todo o mundo com uma instituição de ensino. Para o Dom Bosco, segundo Aguilar, patrocinar esta sala Imax trará um grande benefício aos alunos, professores e colaboradores que mediante a apresentação da carteirinha Dom Bosco, mais um voucher especial, terão condições diferenciadas para assistir todos os lançamentos. Os alunos além de pagarem meia entrada terão mais um desconto de 10%. Já os funcionários e professores do Dom Bosco terão um desconto de 5%.