sexta-feira, 1 de maio de 2009

Uma nação sem Senna

Eu e a morte de Senna

por Marco Antonio Rodrigues, ESPN.com.br

Primeiro de Maio de 1994, domingo. Eu morava em Miami e trabalhava no Discovery Channel e no Miami Herald.

Às 9h, um amigo me ligou dizendo que uma certa emissora de esportes iria transmitir o Grande Prêmio de Ímola de F1 para os Estados Unidos. Liguei a TV e comecei a acompanhar o início da prova. Mas como tínhamos um churrasco marcado na casa do meu compadre, não prestei muita atenção. Vi a batida, mas não liguei ao Senna pois ainda estava com a imagem em minha mente do famoso carro vermelho da McLaren.

Quando chegamos ao churrasco, o clima já era de luto. Nem consegui comer nada. Fui para casa e fiz este desenho (abaixo).
Quando terminei, liguei para o jornalista Jorge Meddtich, que era correspondente do Estadão e editava uma página em português no Miami Herald. Levei a caricatura comigo para sua casa e publicamos no Herald na segunda-feira com texto do Medditch com o título Uma nação chamada Senna.

Foi um sucesso tão grande que todas as lojas brasileiras de eletrônicos tiraram cópias coloridas e puseram em suas vitrines por mais de um mês.


(*) "Um belo reconhecimento para o meu trabalho, mas que, sinceramente, eu preferiria não ter recebido."

Hoje a distância daquele trágico dia que mexeu com o emocional da nação brasileira, assim como comoveu o mundo, percorrida até hoje, é de quinze anos. Nossas saudades e nossas orações ao grande campeão, que, ao lado de Pelé e Gustavo Kuerten, dentre tantos, é um dos maiores ícones deste país.
(* 450000 acessos a este BLOG foram verificados
e monitorados conforme registrado na figura, às 21:57)

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