
Motor obsoleto continua sendo o calcanhar de Aquiles do sedã.
Vendo a participação do Vectra cair sistematicamente nos últimos anos, a Chevrolet achou que era hora de mudar a cara do ex-líder de vendas entre os sedãs médios para tentar recuperar terreno frente ao ataque nipônico de Honda Civic e Toyota Corolla. Investiu em mudanças no design, principalmente, o frontal, em modificações internas de conforto e acabamento, com a inclusão de vários porta-objetos, e em ajustes mecânicos no motor e na suspensão. Realmente o carro ganhou um visual mais atraente com a adoção da nova grade, além de capô, para-choque e sistema de lâmpadas dos faróis redesenhados.
Mas o motor, ruidoso e com um consumo acima da média, continua basicamente o mesmo. O G1 andou no novo modelo, que tem três versões Expression (R$ 54,1 mil a R$ 59, 3 mil), Elegance (R$ 60,7 mil a R$ 63,7 mil) e Elite (R$ 70,6 mil a R$ 74 mil) pelas chuvosas ruas de Florianópolis-SC.
E foi preciso muita criatividade dos engenheiros da montadora para executar o trabalho. Para se ter uma idéia, eles usaram dois catalisadores (um, inovador, no coletor do escape e outro, corriqueiro, no cano de descarga), além de dois sensores de oxigênio (um antes e outro depois do segundo catalisador) para monitorar a queima do combustível. Com toda essa, literalmente, engenhosa solução, e outros melhoramentos como a adoção de um novo comando de válvulas roletado, o motor ganhou 12 cavalos de potência e passou a ter 140 cavalos (a 5.600 rpm) e 19,7 mkgf de torque abastecido com álcool.
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- Carros esquisitos: Genebra
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