sábado, 30 de janeiro de 2010

Quem é Tiago Fernandes?

PEQUENO GRANDE CAMPEÃO

Tiago Fernandes é campeão juvenil do Australian Open e faz história no Brasil
Primeiro tenista do país a conquistar um Grand Slam júnior

GLOBOESPORTE.COM Melbourne, Austrália

Um ace, e a raquete é largada no chão. Tiago Fernandes corre para rede, cumprimenta o adversário e, logo depois, leva as mãos à cabeça. O alagoano de 17 anos recém-completados enfim se deu conta de que fez história para o tênis brasileiro.

Pela primeira vez, o Brasil tem um campeão juvenil de simples em um Grand Slam. Por 7/5 e 6/3, Tiago Fernandes superou o local Sean Berman e conquistou, neste sábado, o título do Australian Open até 18 anos.

O feito é tão difícil de ser atingido que nem Gustavo Kuerten, maior ídolo do tênis masculino no país, o alcançou. O catarinense levantou o troféu de Roland Garros júnior, mas o fez nas duplas, ao lado do equatoriano Nicolás Lapentti, em 1994.

Superioridade nos pontos importantes

Tiago começou tendo seu serviço quebrado no primeiro game, mas não demorou a soltar seus golpes como de costume. Usando a direita, sua bola preferida, para atacar a esquerda do australiano, o brasileiro devolveu a quebra no quarto game para igualar o jogo. Tiago ainda teve um break point no sexto game, mas Berman se salvou com um ace.

O brasileiro passou um sufoco no 11º game, quando o placar mostava 5/5. o tenista da casa conseguiu três chances de quebra, mas Tiago se salvou de forma brilhante. Primeiro, conseguiu um difícil voleio curto. Em seguida, contou com um erro não forçado de Berman. A terceira chance foi salva com um ace.

O brasileiro, porém, guardou seu momento mais brilhane para o 12º game. Depois de ver Berman abrir 40/0 em seu saque, Tiago encaixou duas belas direitas vencedoras e igualou o placar. Em outra direita indefensável o alagoano chegou ao set point e, graças a um erro do australiano, fechou a parcial em 7/5.

Tiago levou o bom momento para o segundo set. Com uma direita na paralela, chegou ao break point logo no segundo game. Berman tentou atacar a esquerda brasileira no ponto seguinte, mas errou uma direita e cedeu a quebra. O australiano não desistiu e, com bons golpes, chegou a um break point no terceiro game. O brasileiro, mais uma vez, jogou bem em um ponto importante, e se salvou com um belo saque. Pouco depois, Tiago abriu 3/0. MAIS...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Bilheteria recorde

"Avatar" bate recorde mundial e supera "Titanic" em bilheteria
da France Presse, em Los Angeles

O filme de ficção-científica "Avatar" superou oficialmente "Titanic" e se tornou o filme com maior bilheteria do mundo na história do cinema com 1,85 bilhão de dólares (R$ 3,38 bilhões) arrecadados, informou o estúdio Fox nesta terça-feira.

A superprodução futurista, dirigida por James Cameron e que estreou há seis semanas, ultrapassou "Titanic", que estreou em 1997 e foi dirigido pelo mesmo cineasta, e que até agora ostentava o título de maior bilheteria com uma arrecadação de 1,843 bilhão de dólares (R$ 3,37 bilhões).

"Estamos profundamente satisfeitos de que tantos milhões de pessoas em todo o mundo tenham aceitado 'Avatar'. O sucesso é o resultado de milhares de pessoas que, durante vários anos, trabalharam para criar a visão de James Cameron e dar vida a Pandora [o planeta onde se desenvolve o filme]", diz comunicado da Fox.

A produção custou cerca de 500 milhões de dólares --300 milhões para produzir e 200 milhões em publicidade.

O filme foi o grande vencedor do Globo de Ouro, nas categorias melhor filme de drama e diretor, para James Cameron.

Ao receber o prêmio de diretor, Cameron foi modesto. "Não estava preparado. Francamente pensava que Kathryn ganharia, ela merecia", disse, falando sobre sua ex-esposa, a diretora de "Guerra ao Terror".

O diretor de "Avatar" superou ainda Clint Eastwood ("Invictus"), Jason Reitman ("Amor sem Escalas") e Quentin Tarantino ("Bastardos Inglórios").

sábado, 23 de janeiro de 2010

Olho clínico

Thomaz Bellucci - Melbourne 10
Bellucci tem o melhor olho do Australian Open
Sexta, 22 de janeiro 2010
Por Vitor Souza Paula

Eliminado na segunda rodada do Aberto da Austrália pelo norte-americano Andy Roddick, o brasileiro Thomaz Bellucci terminou o Aberto da Austrália com uma marca positiva. Ele é o jogador que tem o melhor desempenho no desafio do replay instantâneo, onde o tenista pode contestar uma marcação do juiz que julgue errada.

Número um do Brasil e 35 do mundo, o paulista natural de Tietê disputou duas partidas de simples e uma de duplas em Melbourne. Ao longo das três partidas, ele pediu a revisão do ponto cinco vezes na competição e acertou todas. Bellucci é o único tenista com 100% de aproveitamento no desafio.

Dois desses acertos aconteceram no match-point no jogo contra Roddick. Quando sacava com 6/3 6/4 5/4 e 40/15 no game, o americano viu o juiz marcar bola fora de Bellucci e conseqüentemente sua vitória, mas o brazuca acertadamente pediu a revisão, viu que tinha sido dentro e o ponto foi jogado de novo. O número sete do mundo então sacou um ace, segundo o juiz de linha, e novamente Bellucci acertadamente desafiou e o saque não tinha entrado. Contudo, na sequência, o paulista mandou longe depois de troca de bolas e não foi necessário o replay para contestar a vitória de Roddick.

O brasileiro está muito acima da média dos demais jogadores do torneio. Ao todo, entre os homens, já foram feitos 176 desafios, e em apenas 56 (31,82%) o jogador tinha razão. No feminino o aproveitamento é ainda menor: as mulheres já fizeram ao todo 108 desafios, acertaram 31 e erraram 77, uma média de 28,7% de acerto.

Entre os tops, o aproveitamento também não é bom. Roger Federer acertou apenas 1 de 4 (25%) desafios; Rafael Nadal 3 de 9 (33%); Novak Djokovic 2 de 4 (50%); Juan Martin Del Potro 3 de 11 (27,27%); Andy Murray 2 de 6 (33%); e Andy Roddick 3 de 10 (30%).

O tenista com pior desempenho nos pedidos de revisão é o jovem Bernard Tomic. O menino mimado, que reclamou da organização depois de sua eliminação dizendo que “jogou muito tarde para um garoto de 17 anos” e já teve problemas com a arbitragem há pouco mais de um ano – se retirou de quadra no meio de um jogo porque não concordava com as marcações de um juiz quando disputava um future – desafiou a marcação dos juízes nove vezes no torneio, e errou todas, tendo 0% de acertos.

Confira o top 5 entre os homens no desafio do replay instantâneo:

1º) Thomaz Bellucci (BRA): 5 desafios; 5 acertos; aproveitamento: 100%
2º) Florent Serra (FRA): 7 desafios; 5 acertos; aproveitamento: 71,43%
3º) David Ferrer (ESP): 3 desafios; 2 acertos; aproveitamento: 66,67%
4º) Thiemo de Bakker (HOL): 5 desafios; 3 acertos; aproveitamento: 60%
5º) Lleyton Hewitt (AUS): 7 desafios; 4 acertos; aproveitamento: 57,14%

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

900 MiL acessos

Noventa porcento de UM MILIONÉSIMO

A cada meta atingida, mais desafios e muito mais sentido este site de alegria, bem-estar e news up-to-date, passa a ter. NOVECENTOS mil acessos é um marco para todos nós. E você, leitor amigo, é a razão maior do nosso sucesso! Em menos de dois anos, com uma média de cinquenta mil ao mês, a responsabilidade aumenta ainda mais! Isso ocorreu nesta Madrugada!

Continuaremos a dispender nossa melhor e mais elaborada crítica dos fatos que influenciam nosso modus vivendi...
... para entretê-lo segundo o nosso lema: "Não tenha pressa, mas não perca tempo !" O que significa que estamos selecionando notícias para você, que não tem tempo para desperdiçar, recurso este cada vez mais escasso! Para você que anseia por notícias auspiciosas! Para você...
... que quer aumentar sua alegria, mantendo a euforia balanceada!
Entretê-lo rapidamente sem pressa é a nossa missão!
FeLiZ Z0!0 !
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Paranaense de Ponta Grossa, o autor é Engenheiro Civil pela Universidade Federal do Paraná - UFPR (1977), Especialista em Gerência de Projetos, Consultor Organizacional e de Sistemas, Professor, Mestrando em Gestão da Tecnologia da Informação, atualmente é Analista de Informática na Celepar desde 24 de Agosto de 1978. Cursos nos quais demonstra interesse contínuo: Fundamentos em Gerência de Projetos, Sala Virtual para Tutores de Cursos à Distância, Gestão de Mudanças, Fundamentos do Relacionamento Interpessoal e Assertividade. Formação acadêmica/Titulação 1981 - 1982 Especialização em Computacao Científica. (Carga Horária: 3200h). Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, Brasil. Bolsista da: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES, Brasil. 1973 - 1977 Graduação em Engenharia Civil. Universidade Federal do Paraná, UFPR, Brasil.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Haiti, nunca mais...

Quantos morreram? Talvez 50 milhares de pessoas. Ou 100 milhares. Quem se arriscaria a calcular? "Inimaginável", definiu René Preval, o presidente sem teto – perdeu o palácio e a residência particular –, abrindo os braços, no meio da rua, perplexo. Os vivos vagavam como almas penadas, sem ter casa para onde voltar ou, tendo, sem coragem para entrar nela. Os que iam morrer pediam um socorro que não vinha. Na primeira noite, os gritos eram muitos, constantes, lancinantes. Aos poucos, foram diminuindo. "Hoje, quinta-feira, não escuto mais ninguém", disse a VEJA o coordenador de uma entidade assistencial, Jean Claude Fignole. "Os escombros ficaram em silêncio. Os que continuam vivos estão muito fracos para gritar. Alguns apenas ainda estão com os celulares acesos."
Fotos Logan Abasi/AP; Matthew Macgregor/AP
FORÇA SOBRENATURAL - O palácio presidencial, construído em 1918, antes e depois

Ah, os celulares. Quando a terra tremeu, a luz acabou, a água sumiu e ergueu-se uma nuvem de cimento parecida com a vista em Nova York no 11 de setembro de 2001. As comunicações se evaporaram. Mas, com o mesmo padrão aleatório típico dos terremotos – aqui um prédio intacto, acolá um que parecia Hiroshima bombardeada –, alguns celulares continuaram funcionando. O grande terremoto do Haiti foi transmitido pelo Twitter, em doses de dramática concisão. "O centro virou poeira e escombros", tuitou no primeiro momento Frederic Dupoux. Depois: "Corpos por toda parte, não vi nenhuma ambulância nem nenhum serviço médico em lugar nenhum".

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Jobim, o patriota

Certa tarde, há alguns anos, dois carros andavam em sentido contrário numa estrada poeirenta, derraparam numa curva ao mesmo tempo e bateram de frente no meio da pista. Os dois motoristas, que quase não se machucaram, gritavam um com o outro, ameaçando trocar socos e sabe-se lá mais o quê. Uma amiga minha, dessas duronas, saiu enfezada de um terceiro carro, deu uma bronca num motorista, deu uma bronca no outro e mandou todo mundo pra casa. Cada um que arcasse com o seu prejuízo. Resolvida a questão, ela entrou no seu carro e foi-se embora.

Toda vez que vejo o ministro Nelson Jobim (Defesa) metido numa confusão no governo, me lembro dessa história. Jobim é como aquela minha amiga durona: não quer saber de lero-lero, quer saber de solução.

Tem caos aéreo e ninguém se entende? Ele vai lá, troca todo mundo e a coisa anda. Tarso Genro dá uma das suas e os milicos ficam em pé de guerra? Jobim vai lá, dá um tranco e todo mundo se aquieta. A área econômica ameaça cortar o aumento dos soldos, e oficiais de todas as Forças se arrepiam? Jobim acerta tudo com Lula e pacifica a turma.

Supremo e Abin se estranham por causa de inquéritos do pode-tudo? Jobim vai lá, alerta Lula e a coisa esfria. Lula e Amorim se precipitam e anunciam a vitória dos franceses num processo de seleção ainda em curso? Lá vai Jobim acalmar os brigadeiros e os concorrentes. Como? Dando o dito pelo não dito, reescrevendo o que estava escrito. Assim, curto e grosso.

Metade do governo torce o nariz para o ministro da Defesa, que não é do PT, não é da turma, não fica maquinando nem arranjando fantasmas e inimigos onde não há. Mas, para Lula, Jobim é uma mão na roda. Enquanto Lula é daqueles que gostam de negociar e de empurrar com a barriga, Jobim é o oposto: não tem medo, gosta de decidir tudo logo, rápido.

Foi assim que ele entrou no governo, aliás. O caos aéreo corria solto já havia um ano, com pilotos estressados, controladores fora de controle, as empresas aéreas pintando e bordando, multidões de usuários jogados durante horas nos aeroportos, uma situação obviamente de risco. E Lula fingia que não era com ele. Jobim entrou e botou ordem na bagunça. Trocou a Anac inteira, mudou a direção e botou pra fora as dezenas de apadrinhados da Infraero, respaldou a hierarquia da Aeronáutica e deu um basta nas companhias aéreas. Cadê o caos aéreo? Evaporou.

Ele também capitaneou a Estratégia Nacional de Defesa, elaborou a nova lei da Defesa que está no Congresso, assumiu os riscos do negócio bilionário com a França para a compra e construção de submarinos convencionais, submarinos de propulsão nuclear e helicópteros e retomou o programa FX, de renovação da frota da FAB.

O problema é que Lula é voluntarista de um jeito, Jobim é de outro --turrão, mandão. E isso está muito claro neste momento, quando a FAB --que é quem entende do riscado-- faz um trabalho super-detalhado, de 30 mil páginas, sobre o melhor pacote dos caças supersônicos para o Brasil e o presidente e o ministro resistem a ver, ler, considerar. Em vez de resolver, desta vez Jobim corre o risco de atrapalhar.

Gostem ou não gostem, até aqui Lula deve muito mais a Jobim do que ele a Lula. Por isso, o ministro não tem o direito de errar justamente agora. Seria como atravessar o Atlântico inteiro a nado para morrer na praia.

Eliane Cantanhêde é colunista da Folha, desde 1997, e comenta governos, política interna e externa, defesa, área social e comportamento. Foi colunista do Jornal do Brasil e do Estado de S. Paulo, além de diretora de redação das sucursais de O Globo, Gazeta Mercantil e da própria Folha em Brasília. E-mail: elianec@uol.com.br

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Dom. 17: Globo de Ouro

Domingo, 17/01/Z0!0: Globo de Ouro - C-L-I-Q-U-E

Foram divulgados pela Associação de Imprensa Estrangeira em Hollywood os filmes que concorrem ao Globo de Ouro 2010. O longa-metragem "Up in the air", estrelado por George Clooney, recebeu seis indicações, seguido pelo musical "Nine", com cinco, entre elas a de melhor atriz coadjuvante para Penélope Cruz. A premiação acontece em 17 de janeiro.

Confira a lista dos indicados de cinema:

Melhor filme drama

"Avatar"
"Guerra ao terror"
"Bastardos inglórios"
"Preciosa"
"Amor sem escalas"

Melhor filme musical ou comédia

"500 dias com ela"
"Se beber não case"
"Simplesmente complicado"
"Julie & Julia"
"Nine"

Melhor ator drama

Jeff Bridges, "Crazy heart"
George Clooney, "Amor sem escalas"
Colin Firth, "A single man"
Morgan Freeman, "Invictus"
Tobey Maguire, "Entre irmãos"

Melhor atriz drama

Emily Blunt, "The young Victoria"
Sandra Bullock, "The blind side"
Helen Mirren, "The last station"
Carey Mulligan, "Educação"
Gabourey Sidibe, "Preciosa"

Melhor direção

Kathryn Bigelow, "Guerra ao terror"
James Cameron, "Avatar"
Clint Eastwood, "Invictus"
Jason Reitman, "Amor sem escalas"
Quentin Tarantino, "Bastardos inglórios"

Melhor ator musical ou comédia

Matt Damon, "O desinformante"
Daniel Day-Lewis, "Nine"
Robert Downey Jr., "Sherlock Holmes"
Joseph Gordon-Levitt, "500 dias com ela"
Michael Stuhlbarg, "Um homem sério"

Melhor atriz musical ou comédia

Sandra Bullock, "A proposta"
Marion Cotillard, "Nine"
Julia Roberts, "Duplicidade"
Meryl Streep, "Simplesmente complicado"
Meryl Streep, "Julie & Julia"

Melhor ator coadjuvante

Matt Damon, "Invictus"
Woody Harrelson, "The messenger"
Christopher Plummer, "The last station"
Stanley Tucci, "Um olhar do paraíso"
Christoph Waltz, "Bastardos inglórios"

Melhor atriz coadjuvante

Penelope Cruz, "Nine"
Vera Farmiga, "Amor sem escalas"
Anna Kendrick, "Amor sem escalas"
Mo'Nique, "Preciosa"
Julianne Moore, "A single man"

Melhor filme estrangeiro

"Baaria"
"Abraços partidos"
"La nana"
"Um profeta"
"A fita branca"

Melhor animação

"Tá chovendo hamburguer"
"Coraline"
"O fantástico sr. Raposo"
"A princesa e o sapo"
"Up - Altas aventuras"

Melhor roteiro

Neill Blomkamp, "Distrito 9"
Mark Boal, "Guerra ao terror"
Nancy Meyers, "Simplesmente complicado"
Jason Reitman, "Amor sem escalas"
Quentin Tarantino, "Bastardos inglórios"

Trilha sonora original

Michael Giacchino, "Up - Altas aventuras"
Marvin Hamlisch, "O desinformante"
James Horner, "Avatar"
Abel Korzeniowski, "A single man"
Karen O, Carter Burwell, "Onde vivem os monstros"

domingo, 3 de janeiro de 2010

Minha escritora Ucha

Caros amigos,
gostaria de compartilhar com vocês a seguinte notícia: eu publiquei um livro! É a minha dissertação de mestrado, devidamente atualizada. Segue a capa para vocês verem como ficou bonitinha.
Um beijo e feliz ano novo pra todos,
Maria Lúcia

Inteligência Plena

A maior realização que se pode conquistar na existência humana, é a realização total do potencial da inteligência. Através deste livro, poderão perceber claramente que esta realização representa a solução única para a vida, no momento em que a vida encontra-se definitivamente ameaçada. A revelação do conhecimento das leis fundamentais da inteligência, ou da própria consciência, representa a chave para o conhecimento das leis fundamentais de todas as realidades com as quais a consciência se relaciona. Conhecer a verdade sobre a expressão máxima do universo humano, é conhecer o caminho da liberdade, é conquistar o direito ao livre arbítrio, é conhecer a verdade sobre todas as coisas. Por outro lado, se não conhecermos a realidade original da consciência, ou da função humana, não teremos acesso à natureza da dificuldade que estamos explicitamente vivendo, portanto não teremos acesso algum à solução. E este pode significar o problema fundamental da estagnação da mente humana, que certamente só realiza a todos os seus anseios quando conhece a si mesma de forma absoluta. A unificação do sistema individual se consagra pela unanimidade interna conquistada, estabelecida e sustentada pelo ponto de vista acertado, quando a confiança se manifesta assegurando a plenitude.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Começa uma nova década

Perspectiva 2010

O ano zero da economia limpa

Svante Arrhenius era um desconhecido físico sueco quando, em 1896, fez um alerta: se a humanidade continuasse a emitir dióxido de carbono na atmosfera no mesmo ritmo que fazia desde a alvorada da Revolução Industrial, em 1750, a temperatura média do planeta subiria de maneira dramática, em decorrência do efeito estufa.

Pouca gente escutou o apelo de Arrhenius em seu tempo, um período sem carros, sem megalópoles, com apenas 1,2 bilhão de pessoas no mundo. Quase ninguém seguiu seu raciocínio na maior parte do século seguinte. Foi assim até que novas evidências científicas surgiram, além das catástrofes naturais. E nos anos 1960 brotou uma ideia romântica, utópica e alternativa de preservação da natureza. Ela hoje entrou na corrente principal do pensamento ocidental, ajudou a transformar os processos de produção industrial e moldou o perfil dos líderes empresariais que conduzem o capitalismo no século XXI. Há muito ainda a ser feito. Evidentemente, é um frágil equilíbrio, mas trata-se, agora, de agir já para pagar menos depois.

Um relatório produzido em 2006 pelo economista inglês Nicholas Stern, então no Banco Mundial, indica que investir imediatamente, a cada ano, 1% do PIB global pode evitar perdas de até 20% desse mesmo PIB até 2050. É informação que os líderes reunidos na COP15, em Copenhague, neste mês, tinham com nitidez. Esses números não os fizeram avançar muito, em uma cúpula que entrará para a história pelos tímidos resultados que ofereceu. Não há problema. Existe uma mensagem clara: os estados não se entendem, escorregam na burocracia e em interesses egoístas, mas a iniciativa privada saiu na frente. As empresas e a sociedade já fazem mais e melhor que os governos no combate ao aquecimento global. Eles ainda patinam para entregar sua principal - se não única - contribuição, a de definir um quadro institucional estável e favorável à livre-iniciativa, à inovação e ao empreendedorismo.

Nas próximas 62 páginas, VEJA faz um amplo painel dos lançamentos de produtos, das ideias e das posturas que, a partir de 2010, começarão a delinear mais claramente o cotidiano baseado na economia limpa.

As 10 ideias e posturas de um novo mundo

Ecodesign
1. O apagar das luzes da lâmpada de Edison
Emissão zero em cidade nos Emirados Árabes

Carros elétricos
2. A chegada dos primeiros modelos de grandes montadoras

Executivos verdes
3. O perfil do líder moderno dentro das empresas

Energias renováveis
4. O vento é limpo mas ainda custa caro

Logística reversa
5. A reciclagem de resíduos já é bom negócio

Responsabilidade
6. Apagar o passivo ambiental vale dinheiro

Propaganda
7. A militância (e a polêmica) na publicidade

Globalização 2.0
8. A era da cidadania global

Capital natural
9. Está na hora de cobrar pelos recursos naturais

Créditos de carbono
10. Falta ainda saber quanto custa poluir