terça-feira, 31 de março de 2009

45 anos depois: golpe

Uma infausta data: 45 anos depois

Caio N. de Toledo*

Há 45 anos – no dia em que o imaginário popular consagra como o "dia da mentira" – era rompida a legalidade democrática vigente no país desde a derrubada da ditadura do Estado Novo (1937-1945). Hoje, no Brasil, poucos serão aqueles que se atreverão a propor algum tipo de comemoração pública desta data.

Golpe ou revolução? Àqueles que ainda insistem em denominar este movimento com a noção de "Revolução", deveríamos lembrar as palavras de um eminente protagonista do movimento de abril. Em 1981, em celebrado depoimento, Ernesto Geisel declarou: "o que houve em 1964 não foi uma revolução. As revoluções se fazem por uma ideia, em favor de uma doutrina". Para o vitorioso de 1964, o movimento se fez "contra Goulart", "contra a corrupção", "contra a baderna e a anarquia que destruíam o país".

Em síntese, no pré-1964, as classes dominantes e seus aparelhos ideológicos e repressivos – diante das iniciativas e reivindicações dos trabalhadores no campo e na cidade e de setores das camadas médias – apenas enxergavam "crise de autoridade", "subversão da lei e da ordem", "quebra da disciplina e hierarquia" dentro das Forças Armadas e a "comunização" do país que, no limite, implicariam a "dissolução da família" e o "fim da propriedade privada". Embora, por vezes, expressas numa linguagem "radical" – reformas na "lei ou na marra", "morte aos gorilas" etc. –, as demandas por reformas sociais e políticas visavam, fundamentalmente, o alargamento da democracia política e a realização de mudanças no capitalismo brasileiro.

Contra algumas formulações "revisionistas", presentes no atual debate político e ideológico, que insinuam "tendências golpistas" por parte do governo Goulart, deve-se, contudo, enfatizar que quem planejou, articulou e desencadeou o golpe contra a democracia política foi a alta hierarquia das Forças Armadas, incentivada e respaldada pelo empresariado (industrial, rural, financeiro e investidores estrangeiros) bem como por setores das classe médias brasileiras (as chamadas "vivandeiras de quartel").

Embora tivesse uma simpática acolhida junto aos trabalhadores, classes médias baixas e meios sindicais, o governo João Goulart ruiu como um castelo de areia. Dois de seus principais pilares de apoio – como apregoavam os setores nacionalistas – mostraram ser autênticas peças de ficção. De um lado, o propalado "dispositivo militar", comandado pelos chamados "generais do povo"; de outro, o chamado 4º poder que seria representado pelo Comando Geral dos Trabalhadores. Ambos assistiram – sem qualquer reação significativa – a queda inglória de um governo a quem juravam fidelidade até com o sacrifico da morte.

Desorganizadas e fragmentadas, as entidades progressistas e de esquerda – muitas delas subordinadas ao governo Goulart – não ofereceram qualquer resistência à ação dos militares. Sabe-se que, às vésperas de abril, algumas lideranças "radicais" afirmavam que os golpistas – caso atrevessem quebrar a ordem constitucional – teriam as "cabeças cortadas". Tratava-se, pois, de uma cortante metáfora... Com a ação dos "vitoriosos de abril", esta expressão, no entanto, tornou-se uma dura e cruel realidade para muitos homens e mulheres durante os longos 20 anos da ditadura militar.

45 anos depois, nada há, pois, a comemorar. Decorridos 45 anos, não se fez justiça às vítimas da ditadura militar e ainda aguardamos que a verdade sobre os fatos ocorridos entre 1964 e 1985 seja plenamente conhecida pelo conjunto da sociedade brasileira. Sendo o "direito à justiça" e o "direito à verdade" exigências e dimensões decisivas de qualquer regime democrático, devemos concluir que a democracia política no Brasil contemporâneo não é ainda uma realidade sólida e consistente.
*Professor colaborador da Unicamp. Autor de O governo Goulart e o golpe de 1964,
Editora Brasiliense e 1964: visões críticas do golpe (org.), Editora Unicamp.

domingo, 29 de março de 2009

F1 - Melbourne

Parabéns, Curitiba!

A artista plástica Maria Bonomi afirmou que o Museu Oscar Niemeyer ocupa hoje o maior e o mais alto degrau da museologia do continente tanto pela organização como pela dinâmica e a interlocução com outros museus. "Este museu acontece para nos salvar da mediocridade a qual estávamos condenados. É um museu vivo, sem paredes, que faz propostas e apresenta questões".

O representante cultural da Embaixada da Venezuela, Wilfredo Machado, disse que o Museu está sendo responsável pelo fortalecimento das relações com a Venezuela. "O intercâmbio cultural entre os dois países vai além do comercial. Hoje temos uma forte parceria na área cultural, o que afina ainda mais as boas relações que temos com o Brasil".

Muitas iniciativas ecológicas estão programadas para hoje. E em comemoração aos 316 anos de Curitiba, a TAM preparou algumas oportunidades aos moradores da Capital Ecológica do Brasil.

São diversos voos a partir de R$ 99,00, iev, partindo da cidade aniversariante. (clique aqui.)

sexta-feira, 27 de março de 2009

Dia do Circo

Um circo é comumente uma companhia itinerante que reúne artistas de diferentes categorias, como malabarismo, palhaço, acrobacia, monociclo, adestramento de animais, equilibrismo, ilusionismo, entre outros.

A palavra também descreve o tipo de apresentação feita por esses artistas, normalmente uma série de atos coreografados à músicas. Um circo é organizado em uma arena circular, com assentos em seu entorno, enquanto circos itinerantes costumam se apresentar sob uma grande tenda.

Sumário

História

Na Roma Antiga o circo era uma construção para exibição de cavalos e corridas de bigas, shows equestres, batalhas encenadas, shows de animais adestrados, malabaristas e acrobatas. Acredita-se que o circo de Roma tenha sido influenciado pelos gregos e suas corridas de bigas e exibição de animais.

Com a queda de Roma, os grandes circos desapareceram da Europa, sobrando apenas treinadores de animais e outros artistas itinerantes.

Na China, as primeiras descrições de um circo datam da Dinastia Han. Zhang Heng foi um dos primeiros a registrar apresentações acrobáticas temáticas em palácios reais. O conceito moderno de circo como uma arena circular com assentos, com exibição de acrobacias, animais e outros artistas remontam ao final do século XVIII.[1] Philip Astley foi um dos pioneiros da época, popularizando o circo na Inglaterra.

Uso de animais em circos

Há uma grande controvérsia sobre o uso de animais em circos, há duas correntes de pensamento, com prós e contras o uso de animais em shows. Segundo a corrente de pessoas que são contra o uso de animais em circo, seu uso tem sido gradativamente abandonado, uma vez que tais animais por vezes sofriam maus-tratos (tais como dentes precariamente serrados, jaulas minúsculas, estresse etc.) e, além disso, eram frequentemente abandonados, já que a manutenção de grandes animais, como tigres e elefantes demanda muito dinheiro.

Há ainda inúmeros casos em que acidentes, principalmente envolvendo animais selvagens, nos quais pessoas saem feridas ou até mesmo mortas.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Faça a diferença !

Emoção na entrega do Prêmio Faz Diferença do GLOBO

Publicada em 25/03/2009 às 23h13m

Bruno Rosa, Cláudio Nogueira, Flávio Tabak, Liana Melo, Maiá Menezes, Paula Autran, Suzana Velasco

RIO - O clima foi de emoção entre os 15 homenageados na noite de entrega do Prêmio Faz Diferença, concedido pelo jornal O GLOBO aos brasileiros que mais contribuíram para transformar o Brasil. A antropóloga e ex-primeira-dama Ruth Cardoso, falecida em junho do ano passado , foi a grande premiada, com o título Personalidade 2008, sendo representada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na cerimônia na noite desta quarta-feira, no Copacabana Palace, no Rio. (Veja como foi o evento em vídeo)

O ex-presidente disse que Ruth teria ficado muito feliz se tivesse participado da premiação por conta das histórias de superação e de luta descrita pelos 15 premiados. (Veja fotos do Prêmio Faz Diferença)

O ex-presidente recebeu o prêmio das mãos do vice-presidente das Organizações Globo João Roberto Marinho, e o dedicou aos filhos e netos que acompanharam a cerimônia no Copacabana Palace.

"A Ruth fez a diferença, mas está fazendo mesmo é falta."

quarta-feira, 25 de março de 2009

Crise econômica: em extinção

O Globo, com agência

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta terça-feira que sua estratégia para combater a crise econômica está começando a progredir e, ao mesmo tempo, pediu aos americanos que tenham paciência para que as medidas adotadas contra a crise gerem efeito, pois este será um processo que levará algum tempo. Segundo ele, "essa crise não surgiu da noite para o dia, e também levará tempo para que saiamos dela".

- Implantamos uma estratégia ampla para atacar essa crise em todas as frentes. Estamos começando a ver sinais de progresso na situação econômica - disse Obama, em discurso proferido antes da entrevista coletiva concedida na Casa Branca, onde fez um balanço dos 100 primeiros dias do governo.

" Implantamos uma estratégia ampla para atacar essa crise em todas as frentes. Estamos começando a ver sinais de progresso "

O presidente, no entanto, advertiu que superar a crise ainda levará ''muito tempo'' e será necessária a colaboração de todos. Ele pediu que os americanos olhem para o futuro com a confiança renovada de que dias melhores virão.

- Vamos nos recuperar dessa recessão - afirmou o presidente.

Obama defendeu seu projeto orçamentário de US$ 3,55 trilhões, que enfrentou críticas de republicanos e até mesmo de alguns democratas que o consideraram muito caro. Para Obama, o projeto é fundamental para criar as bases de uma prosperidade duradoura e evitar uma crise financeira semelhante nos próximos 10 a 20 anos.

O presidente afirmou que seu orçamento abrirá caminho para um crescimento econômico mais amplo "ao mudar de uma era de emprestar e gastar para uma de poupar e investir". No discurso transmitido pela televisão, Obama disse que os recursos serão investidos em energias renováveis, criação de novos empregos e novos negócios, de forma que os EUA fiquem menos dependentes do petróleo estrangeiro.

Obama lança críticas a bônus pagos pela AIG

Obama também falou sobre os bônus pagos pela seguradora AIG, se dizendo "tão zangado quanto qualquer pessoa" com os benefícios pagos a executivos após a empresa receber US$ 180 bilhões em ajuda do governo para não ir à falência.

Ele disse que esperou para demonstrar sua indignação sobre o pagamento de bônus a funcionários da AIG porque queria ter todos os detalhes da questão primeiro.

- Levou alguns dias porque eu gosto de saber do que estou falando antes de falar - disse ele durante entrevista coletiva transmitida pela televisão americana.

O presidente americano afirmou ainda que, embora vá "tomar medidas para ter certeza que os bancos terão dinheiro para operar", também será cauteloso para que essas resoluções "não façam a economia cair de novo em uma bolha". Também nesta terça-feira, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Ben Bernanke, e o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, participaram de reunião do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara de Representantes dos EUA sobre o controverso pagamento da seguradora AIG de US$ 165 milhões em bônus a seus executivos no dia 15 de março. Obama disse também acreditar no apoio da população e do Congresso ao seu pedido de novos poderes para regular as instituições financeiras afetadas pela crise.

sábado, 21 de março de 2009

Os 3 Rs

Já imaginou como seria ver Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Cristiano Ronaldo juntos? Calma, não se trata do novo sonho de consumo do dono do Manchester City. Na verdade, é uma ideia maluca (eu diria muito maluca) que deram ao craque português: formar um trio musical com os xarás brasileiros para brilhar (?!?!?!) nos palcos depois de encerrar a carreira.

Você está pensando: 'Mas o Cristiano Ronaldo não deve ter aceitado a sugestão, ele não iria pagar esse mico'. Não? Pois o camisa 7 do Manchester United pensa diferente. E já tem até um nome para o grupo: The Three Rs (Os Três Rs). Muito pouco original, não acham? O Planeta que Rola tem outra sugestão: Os Três Terrores (gostaram?).

- Alguém mencionou alguns anos atrás que seria uma grande ideia se eu e os brasileiros Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho formássemos uma banda chamada 'Os Três Rs'. Eu adorei a ideia, seria muito divertido. Vou conversar com eles quando eu me aposentar, nós podemos até chegar ao número um (das paradas) - declarou Cristiano Ronaldo ao jornal inglês 'The Sun'.

Se dentro de campo já é difícil para um treinador controlar o ego dos seus supercraques, imagine então no mundo do showbizz. Pois os Ronaldos brasileiros que se preparem. Cristiano Ronaldo já avisou que quer ser o band leader.

- Não sei o que os outros dois gostariam de fazer, mas seria brilhante se eu fosse o cantor. Você nunca sabe, eu vou ter que fazer algo depois do futebol mesmo - completou o craque português.

Como vocês podem ver, Cristiano Ronaldo já está se vendo nos palcos do mundo cantando... hã, ehrr, cantando... Afinal, o que os 'três tenores da bola' cantariam? Um fado, um pagode ou um velho e bom rock inglês?

sexta-feira, 20 de março de 2009

Supermodelos

Cindy Crawford, Naomi Campbell, Linda Evangelista e Claudia Schiffer aparecem nesta foto ao ingressarem na categoria de supermodelos.

Ser uma supermodelo no fim dos anos 80 e início dos 90 era sinônimo de puro poder. Elevadas ao status de celebridade, tops como Christy Turlington, Linda Evangelista, Cindy Crawford e Elle MacPherson ocuparam um espaço reservado antes apenas a estrelas de Hollywood. Passados 20 anos de sua época áurea, as moças, hoje quarentonas, provaram que a inteligência também é importante no mundo da moda. Abriram negócios, ampliaram seus conhecimentos e, por vezes, ainda participam de alguns editoriais. E contrariando a máxima de que o mundo da moda é fútil, todas se mostraram excelentes representantes de causas humanitárias.

Christy Turlington, 40, californiana, filha de um americano e uma salvadorenha, Christy fez todas as capas das grandes revistas do mundo. Sua campanha mais conhecida é das fragrâncias Calvin Klein. Participou do clipe de George Michael com outras quatro supermodelos da época: Cindy Crawford, Naomi Campbell, Linda Evangelista e Tatiana Patitz. Em 1994, largou as passarelas para se envolver em projetos humanitários. Das supermodelos, é a mais engajada, ao colaborar com a luta contra a AIDS, o câncer e doenças relativas à saúde da mulher. Envolveu-se com a ioga, lançando produtos de linha ayurvédica e um livro sobre a prática. Seu rosto foi escolhido como molde para as manequins do Metropolitan Museum of Art, de Nova York.

Cindy Crawford, 42, uma das mais bem-sucedidas das supermodelos, ganhou também bastante dinheiro com cinema, publicidade, fitness e negócios. Nascida em Illinois, EUA, Cindy foi descoberta aos 16 aos enquanto colhia milho por conta de um trabalho de verão. Reza a lenda que, no início de sua carreira, pediram que retirasse o sinal que tem em cima da boca. Cindy se recusou e o sinal virou sua marca registrada. Em 1988, foi a primeira top a posar para a Playboy. Também participou do clipe “Freedom 90”, onde apareceu nua na banheira. Foi casada com Richard Gere por quatro anos. Atualmente, é esposa de Rande Gerber, com quem tem dois filhos. É uma das donas da rede de lanchonetes Planet Holywood.


Linda Evangelista, 43, canadense, aos 13 anos já participava de concursos de beleza em Toronto. Apesar da beleza estonteante, ralou muito antes de se tornar supermodelo. Mudou-se do Canadá para Nova York, onde fazia parte do casting da Elite. Mas foi só Paris, quando assinou contrato com a Vogue, que Linda entrou para o rol das grandes modelos. É famosa por seus inúmeros cortes de cabelo – chegou a cortá-lo 17 vezes em 4 anos. Foi uma das estrelas de clipes como “Freedom 90” e “Too Funk” de George Michael. No auge da carreira, causou polêmica ao dizer que só sairia da cama por US$ 10 mil por dia. Também é ligada questões humanitárias, e apóia principalmente as pesquisas contra o câncer de mama, doença que acometeu sua mãe.

Elle MacPherson, 44, a bela australiana queria ser bailarina quando pequena. Foi descoberta ao passar férias no Colorado, EUA. Foi eleita uma das 50 pessoas mais bonitas pela People. Além do belo rosto, Elle ainda exibia um corpo escultural, ganhando a alcunha de “The Body” (O Corpo). E mesmo depois de dois filhos e uma depressão pós-parto, conseguiu manter a forma. Participou de alguns filmes, como “Batman & Robin” e da série “Friends”, em que fazia a roomate bonitona de Joey (Matt LeBlanc). Mas a carreira no cinema não despontou. Chegou a abrir com Naomi Campbell, Christy Turlington e Claudia Schiffer o já extinto Fashion Cafe. Mas é com sua marca de lingeries, a Elle MacPherson Intimates, que a ex-top fez sucesso nos negócios.

quinta-feira, 19 de março de 2009

20 anos com Schiffer

Cláudia Schiffer mantém um hangar para guardar as roupas que usou em 20 anos de carreira. A modelo de 38 anos utiliza o espaço, geralmente usado para helicópteros, como um enorme guarda-roupa ao lado de sua casa, de 5 milhões de libras (R$ 16 milhões).

O local é climatizado para preservar os tecidos e tem armários separados para peças de designers diferentes. Ela conta que a ideia foi do marido, o cineasta Matthew Vaughn.

A coleção, que tem um seguro milionário, inclui o primeiro terno Chanel que ela usou, vestidos de cauda Azzedine Alaia e uma grande coleção de Valentino.

Há uma parte reservada ao vestido de noiva com rendas feito por Valentino. "É uma coleção de roupas extraordinária. Há itens fantásticos lá. Existem coisas que ela comprou e outras que ganhou", diz uma fonte ao "Daily Mail".

NOTÍCIAS DE HOJE

quarta-feira, 18 de março de 2009

Renovar, inovar ou...

É hora de mudar?
Quem decidir trocar de emprego precisa tomar alguns cuidados. Veja o que você deve avaliar se quiser ir atrás de uma das 115 931 vagas

Por RENATA AVEDIANI

A demanda por profissionais deve continuar alta em alguns setores e há vagas em diversas áreas em 2009 (confira as tabelas na reportagem Onde Estão os Empregos Agora). Administradores de empresas, contadores e engenheiros com perfil adequado para as áreas técnicas, por exemplo, são algumas das profissões desejadas neste momento. Pesquisa feita em outubro e novembro de 2008 pela empresa de recrutamento Robert Half, de São Paulo, com mais de 3 500 executivos em 14 países, mostrou que 16% dos brasileiros estão planejando mudar de emprego ainda este ano, enquanto 14% pretendem permanecer no emprego atual. “Continuamos contratando na mesma intensidade que em agosto de 2008”, diz Fernando Mantovani, diretor da Robert Half. “A diferença é que, antes, apenas 10% era para substituir pessoal e, agora, são 40%”, afirma Fernando.

Quem decidir mudar de emprego deve tomar alguns cuidados e ser rápido para mostrar resultados. Em momentos como este — de crise —, costuma entrar primeiro na lista de corte quem tem menos familiaridade com o negócio e com a cultura da empresa. “A nova companhia é um ponto de interrogação e não se sabe o que se pode encontrar por lá, ainda mais em tempos de incerteza”, diz Marcelo Ferrari, consultor sênior da Mercer, empresa de recursos humanos de São Paulo.

QUER GANHAR MAIS?

Quem quer mudar apenas para ganhar mais terá de esperar. Os salários devem se manter estáveis e a remuneração variável deve diminuir. Nas mudanças, deve-se esperar uma remuneração em torno de 20% a mais que o salário atual, ante os 50% de acréscimo a que muitos executivos conquistaram em 2008. É fundamental, no entanto, avaliar se o seu setor ou cargo são importantes para a empresa. De acordo com um levantamento da consultoria Ricardo Xavier, a contratação de profissionais para o departamento financeiro teve um aumento de 60% em janeiro, se comparado a dezembro de 2008. Mais do que nunca as organizações precisam ter controle sobre os gastos. A área comercial é outra que tem destaque, já que muitas companhias adotaram atitudes mais agressivas para aumentar as vendas.

Clique aqui e veja o passo-a-passo para um novo emprego!

terça-feira, 17 de março de 2009

Par avion

Randy Faris/Corbis/Latin Stock/Royalty Free

Guia
Caos aéreo
Como a lei protege
os passageiros

Tornou-se um martírio viajar de avião no Brasil. Eis os números mais recentes (2007) da Infraero: até 24% de vôos cancelados e 42% atrasados nos piores dias de julho – para não citar outros contratempos corriqueiros (e não menos desagradáveis), entre os quais overbooking e malas extraviadas.

São freqüentes nos saguões dos aeroportos relatos enfurecidos de vítimas do caos aéreo, como os dois passageiros que aparecem ao lado. A viagem de São Paulo a Navegantes consumiu doze horas do comerciante João Luiz Gonzaga, de 64 anos, com direito a pouso num aeroporto inesperado. A fisioterapeuta Cíntia Justus, de 24 anos, passou a madrugada no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Nenhum dos dois cobrou da companhia aérea o que lhes seria de direito em casos de espera tão prolongada – eles nem sabiam dessa possibilidade. Especialistas ouvidos por VEJA informam o que garante a lei nessa e noutras quatro situações típicas dos caóticos aeroportos brasileiros.

Situação 1
OVERBOOKING

O que diz a lei: vítimas da prática de overbooking – em que as empresas aéreas aceitam mais reservas do que comporta o avião – devem exigir da companhia o embarque no vôo seguinte, mesmo que seja de outra empresa, e o pagamento, ainda no aeroporto, de uma indenização cujo valor é definido de acordo com a distância até o destino planejado: de 300 a 500 reais. Enquanto o passageiro aguarda o próximo vôo, as eventuais despesas com alimentação, telefone, transporte e hospedagem são custeadas pela companhia aérea. Não deixe de guardar os recibos para pedir o reembolso. A empresa, por sua vez, tem até um mês para pagar o que deve. Não há limite de gastos preestabelecido, mas se julgá-los abusivos, a companhia se recusará a ressarcir o passageiro, e ele deverá recorrer à Justiça. Uma ressalva dos especialistas: quem não faz o check-in até meia hora antes do embarque em vôos domésticos e com uma hora de antecedência em viagens internacionais não é enquadrado como vítima de overbooking, mas, sim, como passageiro atrasado – sem nenhum direito por que brigar, de acordo com o Código Brasileiro de Aeronáutica

Roberto Seton
A fisioterapeuta Cíntia Justus passou a madrugada no aeroporto de Guarulhos, à espera de um vôo para Foz do Iguaçu: "Morri de fome. Os restaurantes estavam fechados, e a empresa não forneceu comida aos passageiros – apesar das súplicas"

Situação 2
O VÔO ESTA ATRASADO

O que diz a lei: a companhia aérea tem a obrigação de embarcar os passageiros no próximo vôo disponível ao destino planejado, mesmo que seja num avião de outra empresa. Essa é a parte mais conhecida da lei. O que a maioria das pessoas não sabe é que, depois de quatro horas de espera, o Código Brasileiro de Aeronáutica prevê duas recompensas a passageiros de castigo no aeroporto. A primeira é a cobertura de todas as despesas até o momento do embarque. A segunda recompensa pelo chá-de-cadeira é uma eventual indenização cujo limite é de 150 OTNs (cerca de 5 400 reais), válida para os casos em que o viajante provar à empresa que o atraso em questão resultou em prejuízo financeiro. Se a queixa for justa, e ainda assim a companhia se recusar a pagar a multa, o passageiro deve procurar um juizado voltado para pequenas causas. Os especialistas dizem que as chances de vencer na Justiça aumentam quando a responsabilidade pelo atraso é facilmente atribuída à empresa – e não a fatores alheios a ela, como o mau tempo

Situação 3
O VÔO FOI CANCELADO

O que diz a lei: caso o passageiro tenha sido avisado sobre o cancelamento até 24 horas antes do embarque, ele não tem direito a nenhuma reparação financeira pelo imprevisto. A situação de longe mais freqüente em tempos de crise aérea, no entanto, é a do cancelamento de vôos em cima da hora. Quando resulta num atraso de mais de quatro horas, deve ser recompensado com duas medidas por parte da companhia aérea: o pagamento de todas as despesas dos passageiros até que embarquem no avião e uma eventual indenização de no máximo 150 OTNs (cerca de 5 400 reais), para quem tiver como comprovar prejuízos financeiros decorrentes da espera prolongada

Roberto Seton
O comerciante João Luiz Gonzaga levou doze horas para ir de São Paulo a Navegantes ­ e ainda desembarcou no aeroporto de Florianópolis, a uma hora e meia de carro do destino planejado: "Pelo menos a companhia pagou meu táxi"

Situação 4
O AVIÃO POUSOU NUM AEROPORTO DIFERENTE DO PLANEJADO

O que diz a lei: é da companhia aérea a responsabilidade de providenciar o traslado aos aeroportos previstos na passagem: seja na hora do embarque, para levar os passageiros ao novo aeroporto de onde sairá o avião, como no momento do desembarque, para transportá-los àquele para o qual estava planejada a aterrissagem. A lógica vale, inclusive, para mudanças de planos provocadas por razões alheias à companhia, como o mau tempo. Em alguns casos, as empresas têm oferecido aos passageiros ônibus ou vans. Noutros, fornecem vouchers. Caso contrário, resta a opção de pegar um táxi e apresentar o recibo mais tarde. Costuma funcionar

Situação 5
O PASSAGEIRO CHEGA, AFINAL, AO DESTINO PREVISTO – MAS SUA MALA, NÃO

O que diz a lei: a empresa tem até um mês para devolver a bagagem. Para dar a partida na busca pela mala, o passageiro preenche um formulário da companhia aérea. Enquanto ela não chega, os gastos com roupas são reembolsados pela empresa. Se a mala jamais for encontrada, de novo é o Código Brasileiro de Aeronáutica que prevê reparações financeiras: de 3 OTNs por quilo de bagagem (cerca de 100 reais). Trata-se, em geral, de um valor baixo em relação ao do conteúdo da mala. Para o viajante proteger-se disso, os especialistas sugerem uma medida preventiva: registrar os objetos de valor trazidos na mala na hora do check-in. A companhia, nesse caso, será obrigada a levar em consideração tais quantias ao calcular o prejuízo do passageiro – e o valor da multa certamente subirá

A briga na Justiça

A quem os especialistas indicam recorrer quando
a empresa aérea se recusa a pagar o que deve:

JUIZADO ESPECIAL CÍVEL ESTADUAL (ex-Juizado de Pequenas Causas)
Quando procurar: a ação movida contra a companhia aérea deve ser de até quarenta salários mínimos
Comentário dos especialistas: não é preciso contratar advogado, e 90% dos passageiros costumam receber o que pedem às empresas

VARA CÍVEL ESTADUAL (Justiça comum)
Quando procurar: no caso de ações cujo valor seja superior a quarenta salários mínimos
Coment
ário dos especialistas: esteja pronto para gastar dinheiro com advogados, esperar ao menos dois anos por um desfecho e ter ressarcidos cerca de 50% do valor da ação

PROCON
Quando procurar: em qualquer uma das situações ao lado
Comentário dos especialistas: não há despesas com advogado, mas as chances de vitória são mínimas – nem acordos sobre o reembolso de uma corrida de táxi têm vingado

domingo, 15 de março de 2009

Shakespeare retratado

Panorama

Datas

SEG| 9| MAR| 2009

Bronek Kaminski/GFeatures
De volta à selva A elefanta Mosha com sua prótese gigante

Implantada
uma prótese gigante para substituir a pata direita dianteira da elefanta Mosha, esmigalhada por causa da explosão de uma mina quando o animal tinha apenas 7 meses de vida. Mosha, hoje com 3 anos, está pronta para voltar a seu habitat, na selva da Tailândia.

Lefteris Pitarakis/AP
Shakespeare, aos 46
Era esta a aparência do bardo quando escreveu Coriolano
e A Tempestade


Apresentado

um retrato de William Shakespeare que se acredita ser a única imagem do bardo inglês pintada enquanto ele ainda estava vivo. Estima-se que a tela tenha sido criada em 1610, seis anos antes da morte de Shakespeare, aos 52. Durante séculos, ela foi conservada pela família Cobbe, anglo-irlandesa, que entrou na posse do retrato há 300 anos, depois do casamento de um dos integrantes do clã com a bisneta de um dos patronos literários de Shakespeare, Henry Wriothesley.


QUI| 12| MAR| 2009

Condenado
a três anos de prisão o jornalista Muntader al-Zaidi, que atirou sapatos em George W. Bush, então presidente dos Estados Unidos, durante uma entrevista coletiva em Bagdá. Embora a pena pareça pesada demais, ela é a mostra de que, hoje, há Justiça no Iraque. Sob Saddam Hussein, Al-Zaidi provavelmente teria sido fuzilado sem julgamento. Os advogados do jornalista pretendem recorrer da decisão.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Albatroz 2500


Albatroz 2500 no google retorna minha sugestão para este fim de semana. Detalhe que posso antecipar, ou detalhes: R$ 38,60; Lagosta ao Thermidor com vinho branco Chardonnay.

Depois, o Sheridan's, primeiro bar irlandês de Curitiba, os convida para a Festa de São Patrick. São 5 dias. Acompanhe a programação clicando na figura do duende com o pote de ouro!

terça-feira, 10 de março de 2009

Melhor praia do Brasil

Você pode escolher a praia que mais o agrada. Clique nas miniaturas para conhecer. Também você pode conhecer a viagem da minha irmã e meu cunhado, cujas fotos falam por si só! Basta clicar na foto. Eles estiveram comemorando o aniversário dela numa viagem inesquecível!

Era Carnaval, depois começou a Quaresma e tudo se transformou numa maravilhosa época de Dar Graças a Deus por todos os acontecimentos. Parabéns, Pureza!





Cupe




Muro Alto




Enseadinha




Serrambi

Certamente todos nossos leitores gostarão de saber que a Praia Porto de Galinhas foi eleita a melhor praia do Brasil.

Foi eleita pela revista Viagem&Turismo no final do ano passado, sendo que transcrevo abaixo parte da reportagem...
... enquanto isso, atingíamos o
tricentésimo quinquagésimo milésimo (350.000.º) acesso!

Porto de Galinhas
Sobre resorts e corais
Camarote exclusivo com vista para o infinito no resort Nannai
O verão não termina no pedaço de litoral mais quente de Pernambuco
Noite de sábado em setembro. É ainda inverno em todo o Hemisfério Sul, mas Porto de Galinhas, no litoral de Pernambuco, se prepara para a "abertura oficial do verão". As ruas da vila estão cheias de gente, as diárias das pousadas, ligeiramente mais caras. Há um clima de festa no ar. A Birosca da Cachaça, o bar mais badalado do lugar, também vai festejar - um arco de balões brancos e amarelos dá boas-vindas à fila de turistas que dobra a esquina às 4 da madrugada. Em outro ponto, o Beijupirá, restaurante-instituição local, segue ativo até as 5h30. "Hoje em dia já não temos mais alta e baixa temporadas", diz o secretário municipal de Turismo, Fernando Jordão. "A alta dura o ano inteiro. Agora, com mais sol e calor."

Porto de Galinhas é um case sem precedentes no turismo brasileiro. Não faz 20 anos, aquilo era uma singela vila de pescadores nos arredores de Recife. Um lugar de natureza selvagem e intocada, de piscinas naturais de águas transparentes, de estreitas ruas de areia. De lá pra cá, mais de 150 hotéis e pousadas se instalaram e o centro ganhou galerias, cafés, lojas de grife e bares da moda. Um calçadão com exóticos bancos de granito foi plantado quase à beira-mar. Hoje, a vila, que integra o município de Ipojuca, recebe meio milhão de turistas ao ano, mais do que o número de visitantes de Recife. Porto é eleita a melhor praia do Brasil desde que o Prêmio VT foi criado, em 2001 e este ano, conquista seu oitavo título consecutivo. Só o Internacional de Falcão e Vacaria ganhou tanto.

No Réveillon de 2000, eu precisei andar por mais de uma hora pelo mato desde a vila até minha pousada, na Praia do Cupe, então afastada do centro. Hoje se chega em menos de dez minutos à ainda mais distante Muro Alto, completamente isolada naquela época - e o mato virou cidade. Nannai e Summerville, os primeiros resorts que Porto veria nascer, e, junto com o Beach Class no top 10 do Prêmio VT, estavam batendo suas primeiras estacas, e os bugueiros seguiam quase de graça pela areia da praia só para mostrar as novidades aos turistas. Em 2008, o asfalto é um tapete que vai não só até o Nannai e o Summerville mas aos outros gigantes que se instalaram lado a lado nas margens daquela praia de águas represadas pelos arrecifes (os bugueiros continuam indo ali, mas já cobram 60 reais pelo "city tour").