sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Estreias na telona

RIO - Além do aguardado documentário "This is it", que traz imagens inéditas dos últimos ensaios de Michael Jackson para os shows que o artista faria em Londres, outros cinco filmes entram em cartaz esta semana. Entre os destaques, estão "Coco antes de Chanel" e o brasileiro "Besouro". Clique nos títulos dos filmes abaixo para ver os trailers, leia a sinopse, programe-se com o guia de cinemas (à direita da página) e leia as críticas do Bonequinho.

"Michael Jackson's This is it"("This is it") entrou em cartaz na quarta-feira (28.10) e vai ficar apenas duas semanas em exibição nos cinemas. Kenny Ortega, que dirigiu Michael nas turnês "HIStory" e "Dangerous", tratou de transformar os registros dos ensaios em espetáculo cinematográfico. (Leia mais: Michael Jackson está mais vivo do que nunca no documentário "This is it")

Leia a opinião do Bonequinho sobre o filme

Filme 'Coco antes de Chanel' - Divulgação

"Coco antes de Chanel" ("Coco avant Chanel"), de Anne Fontaine, traz no elenco Audrey Tautou, Benoît Poelvoorde, Alessandro Nivola. O filme conta a história de Gabrielle Chanel, que após a morte da mãe, é deixada pelo pai num orfanato. Na juventude, trabalha numa alfaiataria de dia e, à noite, canta num cabaré.

Leia a opinião do Bonequinho sobre o filme

O documentário "Alô, alô, Terezinha" , de Nelson Hoineff, retrata a vida de Abelardo Barbosa, o Chacrinha, que, politicamente incorreto, radical e renovador, mudou para sempre a televisão brasileira.

Leia a opinião do Bonequinho sobre o filme

Em "Besouro", de João Daniel Tikhominoff, são retratadas as aventuras de um dos maiores capoeiristas do país, e sua vida no Recôncavo Baiano nos anos 20.

Leia a opinião do Bonequinho sobre o filme

Em "Matadores de vampiras lésbicas" ("Lesbian vampire killers"), de Phil Claydon, Fletch e Jimmy vão passar um final de semana numa cidade que sofre de uma maldição: ao cair da noite, as jovens revelam seu gosto por sangue e pelo corpo das outras.

Leia a opinião do Bonequinho sobre o filme

O documentário "Velhas guardas" , de Joatan Berbel, mostra um dia na vida de pessoas que fizeram e fazem a história do samba carioca

Leia a opinião do Bonequinho sobre o filme

TiN na Veja 2009-2010

CLIQUE PARA VER OS MELHORES RESTAURANTES

Aproveitando esta época de primavera-verão, nada mais propício que apresentar os restaurantes, bares, e lanchonetes para seu deleite tanto no trabalho quanto no seu devaneio.

Clicando na figura, vocês todos poderão apreciar os vencedores do ano 2009, versão 2009-20!0, lançada a moda do "ponto de exclamação" pelas Olimpíadas do R!O em Z0!0.

E clicando no meu blogdotin, também acompanharão minhas dicas gastronômicas para este Reveillon!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Retrospecto positivo

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O Cérebro de Einstein

Albert Einstein foi o cientista mais popular de toda a história. Seu rosto é o único que a maioria das pessoas reconhece como o de um gênio – especialmente naquela foto na qual, irreverente e cabeludo, ele mostra a língua para o fotógrafo. Não é para menos. Einstein revolucionou o conhecimento do homem sobre a natureza. Mostrou a existência de um mundo invisível, cheio de moléculas e átomos em constante agitação. Suas digitais estão num amplo leque de tecnologias que hoje fazem parte do nosso cotidiano. Células fotoelétricas e laser, energia nuclear e fibras ópticas, viagens espaciais e até os chips de computadores derivam de suas ideias. E, não se deve esquecer, foi ele quem colocou na boca do povo o conceito de que tudo é relativo. Os elementos da genialidade em sua vida são de fácil descrição: originalidade, inteligência, percepção e realizações que excedem as de qualquer um de seus contemporâneos em seu campo de estudo. Mais complicado é explicar, cientificamente, de onde vinha todo esse talento. É compreensível que tantos cientistas se debrucem hoje sobre o cérebro do físico genial – retirado pelo médico-legista após sua morte, em 1955 – em busca da solução de um grande enigma: existiria no órgão alguma característica anatômica capaz de influenciar a inteligência de uma pessoa? A resposta a essa pergunta não diz respeito apenas a Einstein. Ela ajudaria também a entender a inteligência em todos nós.
O repórter Leandro Narloch, de VEJA, foi aos Estados Unidos para conhecer de perto as principais pesquisas e conversar com os cientistas que trabalham com o cérebro de Einstein. No escritório de Elliot Krauss, patologista-chefe do Hospital de Princeton, em Nova Jersey, Narloch teve a oportunidade de conhecer, por assim dizer, o próprio Einstein. Ou, pelo menos, a maior porção remanescente de seu corpo. São 180 fragmentos de seu cérebro, embrulhados em pequenos pacotes de gaze e boiando em álcool dentro de dois potes de biscoito dos anos 50. Na sala apertada do patologista-chefe, o que resta de Einstein divide uma prateleira com microscópios, relatórios e pilhas de prontuários médicos. "Muita gente pede para vê-lo ou quer levá-lo para estudos ou exposição, mas eu raramente digo sim", explicou a VEJA. "Prometi cuidar bem desse cérebro, e agora essa missão de guardião se tornou parte da minha vida."

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Gel da Herbalife

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O teste do gel
Anna Paula Buchalla

Ele já era quase um item obrigatório na bolsa das mães de crianças pequenas – que vivem com as mãos sujas, caem e se machucam o tempo todo. Desde abril, com a disseminação da gripe A no Brasil, o gel antisséptico está praticamente em todo lugar: na pia do banheiro, na porta de entrada das escolas, na mesa do escritório, nos toaletes dos shoppings e por aí vai.
Com uma concentração de álcool em torno de 70%, o gel é capaz de matar os vírus e bactérias dos ambientes onde circulamos no dia a dia. Isso inclui os causadores de resfriados e gripes, como o temido vírus influenza do tipo A. A exceção são vírus e bactérias de ambiente hospitalar, mais resistentes. A pedido de VEJA, o laboratório Microbiotécnica comparou a capacidade antibacteriana de quatro marcas muito vendidas de gel antisséptico. O resultado: "Um antisséptico só tem o alcance esperado, ao redor de 90%, se as mãos estiverem limpas", diz o biomédico Roberto Figueiredo, que conduziu o teste. De acordo com os resultados, lavar as mãos é, em geral, mais eficiente do que espalhar o gel (aliás, os fabricantes fazem questão de deixar claro que o antisséptico não substitui a lavagem das mãos). Ou seja, ele se torna realmente útil nos locais onde não há água e sabão. O ideal, sem que isso se transforme num ritual obsessivo-compulsivo, é que as duas providências sejam combinadas nas situações de maior exposição à sujeira. Entre as bactérias mais perigosas que podem ser encontradas nas mãos, está o Staphylococcus aureus, que teve uma medição isolada no teste encomendado pela revista. "Quando entra em contato com cortes e outros ferimentos, o Staphylococcus aureus é causa comum de infecções purulentas", diz a microbiologista Rita de Cássia Salomão, diretora técnica do Microbiotécnica.

domingo, 11 de outubro de 2009

750 MiL Acessos

3/4 de Milhão

750 MiL acessos em pouco mais de 15 meses de vida é um bom motivo para comemorar. Aqui estamos buscando dar mais vida ao seu tempo, enriquecendo de uma maneira e forma multidisciplinar a sua bagagem de conhecimentos.

Tempo é dinheiro, segundo muitos dizem, então iremos ajudar a economizar seu tempo, diminuindo seu desperdício. Sem dúvida a sua contribuição é fundamental, pois um blog vive e sobrevive com seus parceiros.

"Não perca tempo mas não tenha pressa", conforme definimos nosso lema, é o pilar de sustentação deste weblog. Sempre que quiser, envie seus comentários para tornar este espaço o mais democrático possível.

sábado, 10 de outubro de 2009

Horário de Verão

18/10 início do horário de verão

Prêmio Nobel da Paz

Nobel O prêmio preventivo Barack Obama é o terceiro presidente americano a ganhar o Nobel da Paz durante o mandato. A diferença é que, desta vez, ele não foi homenageado pelo que fez, mas pelo que se quer impedir que ele venha a fazer

Thomaz Favaro

Seu nome não aparecia na lista dos favoritos. Robert Gibbs, porta-voz da Casa Branca, reagiu com um "uau!" quando soube por um jornalista que Barack Obama havia sido o ganhador do Nobel da Paz de 2009. Ele é o terceiro presidente americano a levar o prêmio enquanto dá expediente na Casa Branca. O primeiro foi Theodore Roosevelt, em 1906, pelo desempenho como mediador da paz entre russos e japoneses, que estavam em guerra pelo controle de territórios no Extremo Oriente. Woodrow Wilson conquistou o prêmio em 1919 por ter sido o inspirador da criação da Liga das Nações, a organização precursora da ONU. A diferença é que, desta vez, o presidente americano não foi lembrado por ações efetivas em favor da paz. Obama foi escolhido por ser Obama – e talvez na vã esperança de que ele continue sendo Obama mesmo quando o telefone tocar às 3 da madrugada com alguma notícia que o obrigue a fazer chover Tomahawks na cabeça de um inimigo qualquer. Pela natureza eminentemente política do prêmio, seu ganhador é escolhido por uma comissão formada por cinco membros do Parlamento da Noruega. A escolha reflete a hegemonia política de momento na casa legislativa norueguesa. Obama foi escolhido como uma manifestação tardia mas simbólica de condenação a George W. Bush, seu antecessor.

Gerald Herbert/AP
A justificativa do comitê Obama foi escolhido por "dar ao mundo a esperança de um futuro melhor". Matar o terrorista Osama bin Laden e eliminar a Al Qaeda daria ao mundo um futuro melhor. Isso contou na escolha?

VEJA TAMBÉM

O ex-primeiro-ministro norueguês Thorbjorn Jagland, um dos responsáveis pela premiação, diz que a homenagem serviu "não apenas para endossar como para realçar o tipo de política internacional e a atitude defendidos por Obama". Que política? Que atitude? Fora o descomunal carisma, a voz agradável, os discursos elegantes e o sorriso permanente, Obama nada fez nesses seus nove meses de governo para merecer o prêmio. Não mediou com sucesso uma guerra, não aplacou a fome de legiões de famintos, não destronou ditadores sanguinários, não arbitrou conflitos potencialmente desastrosos. Falar em um mundo sem armas atômicas ou aliviar uma tensão sem consequências com a Rússia, cancelando a instalação de mísseis na Polônia, não lhe dá assim o perfil de um Mahatma Gandhi – que, aliás, apesar das inúmeras indicações, nunca ganhou o Nobel da Paz. Também não parece muito mais do que propaganda a linha de conduta de tentar esgotar os recursos diplomáticos com o Irã ou a Coreia do Norte, países que buscam obcecadamente a construção de um arsenal nuclear agressivo disfarçado de "uso pacífico da energia atômica". A retirada das tropas americanas do Iraque, que parece inevitável, deve intensificar a matança entre as facções fratricidas locais. Aumentar a sangria no Iraque também não se qualifica como um gesto pacífico.

Não é a primeira vez, entretanto, que o Nobel é concedido antecipadamente, recompensando mais a intenção do que os atos. Em 1971, Willy Brandt, primeiro-ministro da Alemanha Ocidental, ganhou o prêmio pelo seu esforço para normalizar as relações de seu país com o bloco soviético, incluindo a Alemanha Oriental. A intenção só se concretizou um ano depois, com a assinatura do Tratado Básico, em que pela primeira vez as duas Alemanhas estabeleciam relações formais. Em 1994, o palestino Yasser Arafat e os israelenses Yitzhak Rabin e Shimon Peres receberam o prêmio pelas negociações de paz – que até hoje estão paralisadas. O mais adequado talvez fosse ter dado a Obama o "Nãobel da Paz", um prêmio pela inação.

Fotos Hulton Archive/Getty Images e Bettmann/Corbis/Latinstock

Legados Theodore Roosevelt e Woodrow Wilson, presidentes laureados com o Nobel: o primeiro mediou o fim de uma guerra; o outro criou a Liga das Nações