
O ator Ryan Reynolds é um cara de sorte. Ou tem um bom agente, o que, em Hollywood, conta mais. Depois de começar a carreira fazendo comédias de gosto duvidoso, como "O rei da festa" ("Van, the man"), mas que serviu para botar a sua cara no mapa - já que fez um razoável sucesso nos EUA -, o seu último filme é uma comédia romântica, "A proposta" ("The proposal", no original), no qual ele faz par com Sandra Bullock, e que vem fazendo boa bilheteria na América. Fora isso, o moço se casou recentemente com Scarlet Johansson, o que é um prêmio e tanto.
Até então, Ryan não tinha feito nada de maior relevância, a não ser um papel secundário em "X-Men origens: Wolverine" (como o mutante Wade Wilson), a comédia romântica "Três vezes amor", em que contracena com Rachel Weisz, Catherine Banks e Isla Fisher; e a comédia satírica "A hora do rango". Mas o seu perfil de galã (tem um rosto grande e fotogênico, no que lembra Ben Affleck) não foi bem explorado nestes filmes. E, como Affleck, ainda não mostrou realmente o seu talento como ator, além de fazer sucesso com a mulherada. O seu único papel dramático de destaque foi no terror "Horror em Amityville", no qual saiu-se razoavelmente bem.
Mas agora, aos 32 anos, o canadense Reynolds (caçula de quatro irmãos) tem o seu grande momento. É a capa da edição especial de verão da revista "Entertainment weekly" (onde aparece de torso nu) e está por cima da carne seca, como se diz. Ele, que começou como ator mirim fazendo séries para a Nickelodeon - e teve uma relação de quatro anos com a conterrânea, a cantora Alanis Morissette -, vê a sua grande chance de se dar bem em Hollywood. Resta agora escolher bons papéis. E atuar direito...
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