
Já ouvi falar várias vezes de inversão de valores, de inversão de faltas (especial- mente em futebol - vejam hoje o duelo do Keirrison e do Kléber Pereira)...
... e até de reversão. Nunca tinha ouvido falar em inversão de nomes próprios.
Fui de manhã numa ótima loja de vinhos que tem aqui do lado de casa e, enquanto eu me deliciava com as opções, encontrei uma moça com três cachorrinhos. Não pedi o telefone dos totós, antes que me acusem. Aliás, nem poderia pedir, porque nenhum dos três animais tinha nome de cachorro. Era a Ana, a Soraya, e o Juca.
Fiquei com saudades do tempo que cachorro era Nozinho, Violeta, Banzé e Rin-TiN-TiN. Nomes pomposos só tinham os cães de raça e, mesmo esses, tinham apelidos carinhosos e seus donos não costumavam se referir a eles como Dom Pérignon. Creio que totó surgiu justamente como um apelido para esse cão.
A verdade é que os cachorros estão substituindo os filhos e, por isso mesmo, levando os nomes que esses teriam se existissem. Aqui o tom muda de figura e que isto sirva de alerta sobre o emburrecimento e a inversão de valores que justifica o fim (ou o meio). Sempre que ouço uma madame no meio da rua gritando "vem cá meu nenê" e o nenê é um animal eu me lembro do rock da cachorra do Eduardo Dusek, dizendo que conhecia um menininho que queria ser pastor alemão, assim não passaria fome.
O Luís Fernando Veríssimo tem uma crônica que diz que se alienígenas chegassem na terra reconheceriam imediatamente quem são os seres mais poderosos: os cães. Afinal, quem mais tem um escravo que fica andando atrás deles na rua catando o seu cocô?
Também não duvido que o avanço da genética ainda vai permitir que os donos levem seus cachorros em clínicas de reprodução para que eles escolham que tipo de bebê humano eles vão querer. Um pouquinho de cidadania seria necessário. Um pouquinho de antropologia também.
Erasmo, o filósofo e teólogo, tem razão: Qui canem alit exterum, huic praeter lorum nil fit reliquum. Ou "Quem alimenta cão alheio, nada lhe sobra senão a trela."
... e até de reversão. Nunca tinha ouvido falar em inversão de nomes próprios.
Fui de manhã numa ótima loja de vinhos que tem aqui do lado de casa e, enquanto eu me deliciava com as opções, encontrei uma moça com três cachorrinhos. Não pedi o telefone dos totós, antes que me acusem. Aliás, nem poderia pedir, porque nenhum dos três animais tinha nome de cachorro. Era a Ana, a Soraya, e o Juca.
Fiquei com saudades do tempo que cachorro era Nozinho, Violeta, Banzé e Rin-TiN-TiN. Nomes pomposos só tinham os cães de raça e, mesmo esses, tinham apelidos carinhosos e seus donos não costumavam se referir a eles como Dom Pérignon. Creio que totó surgiu justamente como um apelido para esse cão.
A verdade é que os cachorros estão substituindo os filhos e, por isso mesmo, levando os nomes que esses teriam se existissem. Aqui o tom muda de figura e que isto sirva de alerta sobre o emburrecimento e a inversão de valores que justifica o fim (ou o meio). Sempre que ouço uma madame no meio da rua gritando "vem cá meu nenê" e o nenê é um animal eu me lembro do rock da cachorra do Eduardo Dusek, dizendo que conhecia um menininho que queria ser pastor alemão, assim não passaria fome.
O Luís Fernando Veríssimo tem uma crônica que diz que se alienígenas chegassem na terra reconheceriam imediatamente quem são os seres mais poderosos: os cães. Afinal, quem mais tem um escravo que fica andando atrás deles na rua catando o seu cocô?
Também não duvido que o avanço da genética ainda vai permitir que os donos levem seus cachorros em clínicas de reprodução para que eles escolham que tipo de bebê humano eles vão querer. Um pouquinho de cidadania seria necessário. Um pouquinho de antropologia também.
Erasmo, o filósofo e teólogo, tem razão: Qui canem alit exterum, huic praeter lorum nil fit reliquum. Ou "Quem alimenta cão alheio, nada lhe sobra senão a trela."
O duelo K-K deu Keirrison (2x1) e o Parmera venceu o meu peixe por 4x1. foq (fazer-o-quê?)
ResponderExcluirHELLO, OS NOMES DOS NOSSOS:
ResponderExcluirPINKY
MOLLY
BARNEY
ALGUMA COISA CONTRA?
gostei desse
ResponderExcluirj.
Encontrei no elevador uma ex-aluna e colega de trabalho que me alertou: "Não mande para a Dani, pois ela adora cães"!
ResponderExcluirUUUUUUUUUUUU!!!
ResponderExcluirNossa que paulada heim Paulo(ehehe)
ResponderExcluirTudo bem com você?
Não vai mandar isso pra Dani que vc apanha dela ehehe ela ama cães.
Abraços
Cíntia
Adorei essa reflexão!!!!! Vou repassar pra algumas pessoas rsrsrsrs
ResponderExcluirBeijos e fiquem com Deus