Se vencesse, Federer chegaria ao seu 14.º título de Grand Slam e igualaria a marca do norte-americano. Porém, enquanto Sampras teve que disputar 52 torneios para construir seu recorde, o suíço está no seu 39.º, e, aos 27 anos, deverá ter outras oportunidades de igualar o feito.
Mas Nadal ignorou o desgaste da partida mais longa da história do Aberto da Austrália, de 5h14, disputada contra Fernando Verdasco nas semifinais. E passou por outra batalha de 4h22, somando 9h36 só nos dois últimos jogos no torneio - mais do que em todo o restante da competição.
Apostando na sua força mental e na confiança vinda de seu retrospecto diante do suíço, Nadal chegou à quinta vitória em sete finais de Grand Slam disputadas contra Federer. Além de ampliar sua vantagem no retrospecto geral, o espanhol ainda igualou o rival no histórico de disputas em quadras sintéticas, agora empatado em três vitórias para cada um.
Após a vitória no primeiro encontro com o suíço em Melbourne, o espanhol chegou ao seu 13.º triunfo contra o maior rival, após 19 partidas disputadas. Foi a primeira final do Aberto da Austrália decidida no quinto set desde 1988.
E também foi a primeira vez que os dois melhores do ranking se enfrentaram na final do Aberto da Austrália desde 2000, quando Andre Agassi venceu o russo Kafelnikov. E Nadal voltou ser o estraga-prazeres de Federer, no primeiro jogo entre os dois desde a épica final de Wimbledon em 2008, quando o espanhol tirou o hexacampeonato do suíço na grama inglesa.
Feminino - Atropelada na decisão do Aberto da Austrália pela norte-americana Serena Williams, a russa Dinara Safina admitiu que sentiu o peso de enfrentar uma adversária mais experiente, e principalmente com a possibilidade de deixar Melbourne como a número 1 do mundo, caso fosse a campeã.
"Foi uma situação inédita em minha vida. Não apenas a possibilidade de ganhar um Grand Slam, mas também com chance de ser a nova líder do ranking da WTA. Serena, ao contrário de mim, está acostumada com este tipo de situação", reconheceu a moscovita.
Safina garantiu que estava se sentindo confortável até pouco antes de começar a partida. "Eu estava bem, mas claro, quando você na quadras as coisas mudam de figura. Mas não estava nervosa, não se compara nem de perto com a final em Roland Garros (perdeu para Ana Ivanovic). Na ocasião sequer consegui dormir - hoje dormi bem".
A vice também destacou a postura ousada da oponente na decisão, indo para cima sempre. "Ela fez o que precisava, foi muito mais agressiva. Simplesmente não me deu chances de entrar em jogo, fiquei menos de 1h em quadra", encerrou.

Ao final desta edição, enquanto compilávamos esta notícia, analisando as páginas esportivas da Folha, Globo, Portal G1, UOL, Terra e o site oficial do Grand Slam da Austrália, eis que fomos surpreendidos com o 250.000.º (ducentésimo quinquagésimo milésimo) acesso, ou seja, um quarto de milhão de acessos neste primeiro dia de Fevereiro. Parabéns à toda a equipe do blogdotin.
Veja o atingimento dos 200.000: Ducentésimo milésimo
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