sábado, 25 de outubro de 2008

Veja desta semana

Especial
BELEZA
A perfeição é possível?

O maior desafio de um cirurgião plástico é estabelecer a harmonia no rosto de uma pessoa. Um novo programa de computador, que simula os conceitos clássicos do belo, mostra por que isso é tão difícil
Carolina Romanini e Roberta de Abreu Lima
FOTO DE Larry Williams/Zefa/Corbis/Latin Stock

À medida que evoluem as técnicas de cirurgia plástica e outros tipos de intervenção facial, mais as mulheres se vêem enfeitiçadas pela possibilidade de ter um rosto mais bonito. Muitas chegam ao consultório do médico pedindo pelo nariz, boca ou olhos de uma celebridade da moda. Outras querem alterar várias partes do rosto, reparando o que julgam ter sido uma injustiça da natureza. Diante da popularidade que a cirurgia plástica desfruta nos dias de hoje, a questão que se coloca é até que ponto se pode conseguir a perfeição através do bisturi. Será possível modelar uma face até que ela arranque suspiros de admiração e inveja como a da atriz Angelina Jolie e a da modelo Isabeli Fontana? Dez cirurgiões plásticos de renome ouvidos por VEJA para esta reportagem são unânimes em afirmar que a resposta mais honesta é "raramente". Isso não decorre da falta de perícia, mas de uma verdade revelada pela experiência de consultório: a beleza não é o resultado da soma de partes do rosto bem modeladas, mas da harmonia entre elas.

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